摘要:As vinícolas do sul do Brasil, respondem hoje por um lugar onde o quadro histórico-social corresponde a memorias de família. Nesse ponto, sabe-se de antemão que a vinda de imigrantes italianos ao Rio Grande do Sul, por volta de 1870, fez com que o mapa do vinho brasileiro fosse cada vez mais relevante e respeitável. Assim, chama-se a atenção para a compreensão dessa histórica cultura da videira que hoje é marca da identidade camponesa das famílias colonas desta região. Este artigo sintetiza as discussões sobre como estas vinícolas da Serra Gaúcha transformando-se em espaço de cultura e de memória familiar. Faz parte do projeto de pesquisa “Memoria, Transmissão e Institucionalização da gestão na produção vitivinícola: um estudo da região do Sul do Brasil”, inserido no PPG Memória Social e Bens Culturais do Unilasalle/Canoas/RS. Para este documento é apresentado um caso, que já foi pesquisado, demonstrando os desafios de atuação destas organizações, onde além de manter-se em destaque neste segmento, necessitam incorporar espaços de cultura e memória como fonte de inovação e preservação da memória familiar. É importante ressaltar que o agronegócio sofre grande impacto e influência das práticas e costumes dos atuais gestores de negócio, as quais muitas vezes são ideais passados que continuam sendo repetidos nas atuais gerações e a preservação destes empreendimentos como um espaço de cultura e memória, trata-se certamente de que a memória reforça os elos sociais, assim como a própria noção de sociedade e as identidades individuais e coletivas, criando a possibilidade da construção do conhecimento.