摘要:Neste artigo, apresentamos leitura que Luc Ferry (França, 1951), em seu livro de 2013, Heidegger, Les illusions de la technique, realiza sobre a questão da técnica e do mundo concebido por ela no pensamento do filósofo alemão. Em seguida, a partir da obra, La barbárie, de 1987, do também francês, Michel Henry (1922-2002), buscamos compreender como a técnica dá origem a um mundo sem vida. À luz deste fenomenólogo, identificamos a aliança entre a universidade moderna no ocidente e o mundo criado pela técnica. Para encerrar o artigo, propomos a pergunta: será que a universidade, em nossos dias, à medida que se conforma ao império da tecnociência, sem oferecer-lhe resistência, está se configurando, cada vez mais, como um mundo sem vida, sem arte e indiferente às diferenças? Pensamos que sim, mas vemos na arte um caminho de resistência a este império.