摘要:Nosso século está sendo marcado por uma série de mudanças de paradigmas. Sujeitos que tiveram corpos e subjetividades apagados e silenciados pela modernidade questionam as verdades e os discursos instituídos, em movimentos que têm impactado diretamente as escolas. Neste artigo, defendemos o argumento de que o trabalho, a partir da criatividade intercultural decolonial, pode contribuir para o entendimento e problematização das relações de poder constituídas na modernidade, e que provocam a desumanização, subalternização e sofrimento dos povos perifericamente situados. Nesta perspectiva, a proposta central do texto é discutir como a escola pode articular criatividade interculturalidade e decolonialidade para produzir olhares outros na prática pedagógica cotidiana. Para tal, apresentamos e discutimos algumas práticas pedagógicas desenvolvidas por um dos pesquisadores. Como resultados, destacamos a relevância da implementação desta proposta para formação de docentes criativos e aptos a promover ambientes seguros para que os alunos possam criar, aprender e se desenvolver como sujeitos conscientes, autônomos e sociohistoricamente situados.