摘要:Um dos maiores desafios enfrentados pelos colonizadores europeus na América portuguesa quinhentista foi a adaptação ao novo ambiente, sobretudo no que tange o clima e aos recursos para obtenção de alimentos. A alimentação era feita, em boa parte, de acordo com a disponibilidade dos gêneros alimentícios ali existentes. Nesse sentido, os frutos nativos constituíam um quadro de variedades, juntamente com o açúcar, já que esses exploradores costumavam se fixar nas faixas litorâneas, localidades nas quais se encontravam plantações de cana-de-açúcar e engenhos. Através desta perspectiva, será analisado o quanto a dinâmica do ambiente e flora da América portuguesa foram importantes no processo de fixação dos colonizadores, bem como os valores atribuídos por estes aos frutos e ao açúcar do Novo Mundo. Estes valores estavam intimamente relacionados ao conhecimento dos colonizadores frente as ordens prescritas por Hipócrates e Galeno, através da teoria humoral. Deste modo, analisaremos os relatos de cronistas e viajantes do período. Assim, apontaremos de que maneira os frutos e as conservas feitas com eles foram fundamentais na alimentação desses homens no ambiente tropica, sob o ponto de vista logístico da dinâmica colonial.