摘要:Investigamos, en esta pesquisa, la indefinición que acompaña la nocíón de dislexia vinculada a una perspectiva de disturbio de aprendizaje o dificultad de adquisición de la escritura. Discutimos la falta de evidencia capaz de indicar la causa de ese supuesto disturbio y, también, la inconsistencia descriptiva de lo que se ha considerado como síntoma disléxico. Entendiendo el lenguaje como actividad de conversación, como trabajo constructivo, historico y social, en contraposición a una noción de problema patológico, mostramos que tales “síntomas” desvendan estrategias de reflexión lanzadas por el aprendiz sobre la escritura en uso y construcción. Denunciamos que, por fijarse en aspectos gráficos del objeto escrito, ignorando los textos elaborados por los aprendizes, las diversas tareas calificativas propuestas en manuales envolvidos con el diagnóstico de lo que se ha considerado dislexia no cumplen sus objetivos, o sea, no conceptuan la escritura. Para superar esas tareas, analizamos, en concordancia con el paradigma indiciario, dos casos de niños rotulados como portadores de dificultad de aprendizaje de escritura. Desde esa análisis, que se basa en la comprensión de la singularidad del trayécto trillado por los sujetos en el proceso de aprendizaje del lenguaje, indicamos que tales niños, a la inversa de los apodos que cargan, producen textos con progresión referencial y progresión tópica, utilizando diversas estrategias textuales, bien como diferentes hipótesis sobre aspectos gráficos y convencionales de la escritura, señales de la construcción de ese objeto de conocimiento.↓Investigamos, nesta pesquisa, a indefinição que acompanha a noção de dislexia vinculada a uma perspectiva de distúrbio de aprendizagem ou dificuldade de aquisição da escrita. Discutimos a falta de evidência capaz de indicar a causa desse suposto distúrbio e, também, a inconsistência descritiva do que tem sido considerado como sintoma disléxico. Entendendo a linguagem como atividade dialógica, como trabalho constitutivo, histórico e social, no contraponto de uma noção patologizadora, mostramos que tais “sintomas” desvendam estratégias de reflexão lançadas pelo aprendiz sobre a escrita em uso e construção. Denunciamos que, por se fixarem em aspectos gráficos do objeto escrito, ignorando os textos elaborados pelos aprendizes, as diversas tarefas avaliativas propostas em manuais envolvidos com o diagnóstico do que tem sido considerado dislexia não cumprem os seus objetivos, ou seja, não avaliam a escrita. Para superar essas tarefas, analisamos, em concordância com o paradigma indiciário, dois casos de crianças rotuladas como portadoras de dificuldades de aprendizagem da escrita. A partir dessa análise, a qual se embasa na compreensão da singularidade do trajeto trilhado por esses sujeitos no processo de aprendizagem da linguagem, indicamos que tais crianças, ao contrário dos rótulos que carregam, produzem textos com progressão referencial e progressão tópica, lançando mão de diversas estratégias textuais, bem como de diferentes hipóteses sobre aspectos gráficos e convencionais da escrita, sinais da própria construção desse objeto de conhecimento.
其他摘要:In the present study we examined the uncertainty that accompanies the definition of dyslexia associated with a notion of learning disability or difficulties in acquiring written language. We discuss the lack of evidence on the causes of this so-called disorder as well as the descriptive inconsistency of the “dyslexic symptoms”. Understanding language as a dialogic activity, as a historical and social constitutive task in contraposition to reducing it to a pathology, we have shown that such “symptoms” reveal the strategies used by the leaner for using and constructing a written text. We noted that when the focus is directed towards the graphical aspects of the written text and its content is ignored, the evaluative strategies involved in diagnosis are not meeting their objective to evaluate writing. We have analyzed, using the indices paradigm two cases of children who have been identified as having difficulties in learning to write. Our analysis is based on the comprehension of the singularity of the subjects’ adopted process for acquiring language, and observed that despite the label that they were given, they are able to produce texts that have a referential progression and story development. We can hypothesize that the different graphical and conventional aspects of the text are signs of the construction of this object of knowledge.