摘要:O presente artigo pretende, tomando como centro de discussões dois ensaios de Maurice Blanchot, “A literatura e o direito à morte” (A parte do fogo), e “O encontro do imaginário” (O livro por vir), compreender a noção de escritor engajado como súmula ou resultante do for a blanchotiano, bem como discutir a afirmação da morte e do embate como sentidos da literatura, no contrafluxo da chamada palavra cotidiana.Para tanto, o enfrentamento crítico-teórico com a concepção sartreana de engajamento e de instituição da literatura como instrumento de transformação do mundo permitirá afirmar pistas para conferir ao “for a” estatuto de (re)apresentação no espaço literário.