摘要:Respaldado no pensamento de alguns teóricos contemporâneos, este artigo analisa e reflete de que maneira as mudanças do modo de vida e do gosto de uma nova sociedade urbana, decorrentes das transformações tecnológicas, econômicas, sociais e históricas, instauradas de modo especial entre a metade do século XIX e o século XX, interfeririam nos modos de produzir, entender e interagir com a arte. Esse novo contexto de mundo gerado pela consolidação da Revolução Industrial repercutiu nos avanços do capitalismo e da competitividade, provocando um aumento da produção de bens de consumo sem precedentes na história da humanidade, levando à inserção da própria arte nessas estratégias de consumo. Ao se desmaterializar e quebrar paradigmas, a arte tornava-se experimental, banalizava-se, transformava-se em linguagem. Perdia assim seu caráter aurático, submetendo-se às regras do mercado, passando a ser adquirida, consumida e tocada por esse novo público consumidor e receptor.