摘要:O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é visto pelas autoridades médicas internacionais como um problema de ordem pública. O TDAH é envolto em questões que fazem urgir o debate acerca dos efeitos do diagnóstico e sua cres cente difusão, entre as quais se destacam a recente expansão do diagnóstico para incluir o adulto e o v ertiginoso aumento do consumo do metilfenidato. Com o o fornecimento público do metilfenidato é contempla do pela Assistência Farmacêutica do Espírito Santo, a presente pesquisa tem por objetivo analisar os efei tos da Política Estadual de Assistência Farmacêutic a referente ao TDAH na produção de subjetividade dos sujeitos que solicitam o metilfenidato. Busca-se abordar as experiências dos usuários no curso de se u tratamento medicamentoso. Foram realizadas entrevistas com solicitantes do metilfenidato maior es de 19 anos residentes em Vitória. Como resultado , percebeu-se que os efeitos advindos do diagnóstico e do uso do medicamento são mais diversos do que os comumente relatados e quase sempre experienciados d e forma conflituosa e ambivalente. Ao mesmo tempo, tanto a Ritalina quanto o TDAH parecem funci onar como tecnologias subjetivas que, em sua relaçã o com os sujeitos diagnosticados, transformam suas vi das em graus diversos, indicando a necessidade de acompanhamento dos seus efeitos.
其他摘要:Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is seen by the international medical authorities as a matter of public order. ADHD is surrounded by issues that stress the importance of debating about the effects of the diagnosis and its growing disseminat ion. Among them, we highlight recent expansion of t he diagnosis to include adults and the skyrocketing co nsumption of methylphenidate, the main drug indicat ed for its treatment. Given that Espirito Santo Pharma ceutical Care provides methylphenidate publicly, th is article aims to analyze the usage experience of it by adults diagnosed with ADHD, as well as the impac t of such a diagnosis in their lives. Therefore, intervi ews were conducted with methylphenidate users, who were over 19 years old and living in Vitoria. Diagnosis and methylphenidate usage effects found were much m ore diverse than is commonly reported, and they are oft en experienced as conflicting and ambivalent. At th e same time, as Ritalin as ADHD seem to work as subje ctive technologies that transform diagnosed people lives to different degrees, pointing to the need to of monitoring its effects.