摘要:Reflexões sobre a maneira como lidamos com o envelhecimento, com os sinais da passagem do tempo e com a finitude, são colocadas em cena neste artigo. A morte, na sociedade ocidental dos tempos atuais, tem sido, frequentemente, tratada com negação e com evitação. De modo que o envelhecer, como sua antessala, é muitas vezes associado a estereótipos de obsolescência, devendo ser evitado ou camuflado. As repercussões do desencontro entre uma subjetividade imortal e um corpo envelhecido podem estar ligadas a vivências de sofrimento que não vêm encontrando amplos espaços de expressão e acolhimento em uma sociedade atravessada pelo imperativo da felicidade, pela espetacularização, pelo culto da performance e pela patologização e medicalização da tristeza. Os autores encontraram – no diálogo com obras artísticas da literatura, da escultura e da fotografia – a possibilidade de pensar alguns dos sentidos do envelhecer e da finitude na contemporaneidade.