摘要：Este trabajo discute, sobre el punto de vista de una Neurolingüística Discursiva, las condiciones de praxia buco-facial y de la producción oral (habla) de un sujeto afásico no-fluente (IR). Se adopta la noción de función reguladora del lenguaje (postulado vygotskyano referente a la participación, directa o indirecta, del lenguaje en la organización y en el funcionamiento de todos los procesos psíquicos /cognitivos), lo que significa asumirla como actividad constitutiva (FRANCHI, 1977) – una actividad que al mismo tiempo en que se construye como sistema significativo (sistema formal/lengua) y comunicativo, constituye el sujeto y sus interacciones con el mundo físico y social. En esa perspectiva, la producción oral es tenida como una sofisticada actividad de modalización de las estructuras oro-faciales, análisis de sus efectos en los términos orgánicos (acústico-articulatorios y tacto-cinético) y de sentido; de ese modo, se reconoce que lesiones cerebrales anteriores comprometen significativamente las condiciones de praxia buco-facial y de la producción oral. Se intenta demostrar como procedimientos evaluativos y terapéuticos que juegan, simultáneamente, con la continuidad censo-motora y con el trabajo lingüísticocognitivo favorecen la expresión facial y/o la producción oral de sujetos cérebro-lesionado. Datos del proceso fonoaudiológico de IR la muestran leyendo o hablando más fluente cuando consigue identificar lo que ocurre con ella o cuando disloca su atención para el significado de lo que está siendo leído o dicho. Por lo tanto, se puede decir que sujetos afásicos, a pesar de presentar parte de su estructura cerebral modificada, se mantienen sociales y con posibilidades de lenguaje – realizan, tal como sujetos no afásicos – trabajo lingüístico-cognitivo – el cual debe ser considerado por los terapeutas que los acompaña.↓Este trabalho discute, sob o ponto de vista de uma Neurolingüística Discursiva, as condições de praxia buco-facial e de produção oral (fala) de um sujeito afásico não-fluente (IR). Adota-se a noção de função reguladora da linguagem (postulado vygotskyano referente à participação, direta ou indireta, da linguagem na organização e no funcionamento de todos os processos psíquicos/cognitivos), o que significa assumi-la como atividade constitutiva (Franchi, 1977) – uma atividade que ao mesmo tempo em que se constrói como sistema significativo (sistema formal/língua) e comunicativo, constitui o sujeito e as suas interações com o mundo físico e social. Nessa perspectiva, a produção oral é tida como uma sofisticada atividade de modalização das estruturas oro-faciais, análise de seus efeitos em termos orgânicos (acústico-articulatórios e tátil-cinético) e de sentido; desse modo, reconhece-se que lesões cerebrais anteriores comprometem significativamente as condições de praxia buco-facial e de produção oral. Procura-se demonstrar como procedimentos avaliativos e terapêuticos que jogam, simultaneamente, com a continuidade sensório-motora e com o trabalho lingüístico-cognitivo favorecem a expressão facial e/ou a produção oral de sujeitos cérebro-lesados. Dados do processo fonoaudiológico de IR mostram-na lendo ou falando mais fluentemente quando consegue identificar o que ocorre com ela ou quando desloca sua atenção para a significação do que está sendo lido ou dito. Portanto, pode-se dizer que sujeitos afásicos, apesar de apresentarem parte de sua estrutura cerebral modificada, se mantêm sociais e com possibilidades de linguagem – realizam, tal como sujeitos não afásicos, trabalho lingüístico-cognitivo, o qual deve ser considerado pelos terapeutas que os acompanham.
其他摘要：This work discusses, under a Discursive Neuro-linguistic point of view, the bucofacial praxia conditions and oral production (speaking) of a non-fluent aphasic person (IR). The Language Regulating Function notion (vygotskyan postulate referring to direct or indirect participation of the language in the organization and in the functioning of all psychic/cognitive processes) which means to assume it as a constitutive activity (FRANCHI, 1977) – an activity that at the same time we build it as a significant and communicative system (formal/language system), we build he person and his interactions with the physical and social world as well. In this perspective, the oral production is considered as a sophisticated activity of orofacial structure modalization, their effects analysis in organic terms (acoustic-articulatory and tactile-kinetic) and sense; thus, we know that previous brain lesions commit significantly the bucofacial praxia and oral production conditions. We are trying to show how the assessing and therapeutic procedures that work simultaneously with the sensory-motor continuity and with linguistic-cognitive work, favor the facial expression and/or the oral production of someone with damaged brain. Data from the IR therapeutic process show her reading or speaking more fluently when she can identify what happens with her and when he shifts her attention from what she is reading or speaking. Despite having part of their brain structure modified, we can say that aphasic people keep themselves social and with language possibilities – carry out, as non-aphasic people, a linguistic-cognitive work – that must be taken into consideration by therapeutists that follow them up.
