O texto provém de pesquisas concluídas no campo dos Estudos do Cotidiano sobre o currículo e a formação de professores. Discute os processos de produção de subjetividades por meio de diferentes interlocuções na produção ordinária de nossos modos de compreender e praticar a docência nos currículos produzidos. Parte da compreensão de que os sentidos e os modos de Ser-professor estão permanentemente enredando-se e diferindo e que os processos de formação necessitam ser pensados a partir desses enredamentos permanentes de subjetividades, práticas e políticas que os constituem cotidianamente. Temos por objetivo abordar as práticas discursivas-culturais e as práticas político-pedagógicas que corroboram os sentidos de docência através da visibilização dos discursos e práticas emancipatórios não nomeados nos processos formativos. Assim, o texto narra e analisa experiências e estratégias desenvolvidas em práticas curriculares e processos formativos para discutir a contribuição do espaço-tempo dos encontros entre universidades e escolas nas produções político-pedagógicas voltadas para a formação docente.