摘要:Objetivo: Analisar as práticas obstétricas realizadas em adolescentes parturientes atendidas em uma maternidade de alto risco. Métodos: Estudo observacional, de corte transversal, documental e descritivo, realizado com busca em 157 prontuários de parturientes adolescentes atendidas em maternidade de alto risco em Maceió-AL, no período de janeiro a junho/2013. Avaliaram-se variáveis socioeconômicas, práticas obstétricas e clínica, sendo os resultados apresentados em frequência simples. Resultados: Entre as parturientes, a idade variou de 14 a 19 anos, e 96 (61,1%) viviam em união estável. Com relação aos dados obstétricos, 125 (79,6%) eram primigestas e 73 realizaram de 4 a 6 consultas de pré-natal. Em 107 (68,1%) prontuários o partograma não foi encontrado. Entre os partos realizados, em 75 (47,8%) os profissionais não realizaram episiotomia, em 110 (70,1%) foram realizadas manobras ativas do 3º estágio e 146 (86,6%) adolescentes não tiveram complicações clínicas no parto. Conclusão: Evidenciou-se que algumas práticas obstétricas preconizadas pelo Ministério da Saúde estão sendo realizadas com as parturientes adolescentes, mas não são suficientes para uma assistência de qualidade.
其他摘要:Objective: To examine the obstetric practices carried out in parturient adolescents seen in a high-risk maternity hospital. Methods: Observational, cross-sectional, documental, and descriptive study, performed through search in 157 medical records of parturient adolescents seen in a high-risk maternity in Maceió, AL, Brazil, in the period from January to June 2013. Socioeconomic variables and the obstetric and clinic practices were evaluated, and the results were presented in simple frequency. Results: Among the parturient adolescents, age ranged from 14 to 19 years, and 96 (61.1%) were in a stable relationship. Regarding the obstetric data, 125 (79.6%) were primigravidae, and 73 attended between 4 and 6 prenatal visits. In 107 (68.1%) medical records, the partogram was not found. Of the childbirths, in 75 (47.8%) the professionals did not perform episiotomy, in 110 (70.1%) active management of the 3rd stage of labour was practiced, and 146 (86.6%) adolescents did not have complications during childbirth. Conclusion: The study evidenced that some obstetric practices recommended by the Ministry of Health are being performed with the parturient adolescents, but are not enough for quality care.