出版社:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-graduação Educação: Currículo PUCSP
摘要:Este artigo analisa as subjetividades disponibilizadas no currículo de quatro filmes infantis de animação produzidos pelos Estúdios Disney: Toy Story (1995), Monstros S.A (2001), Procurando Nemo (2003) e Os Incríveis (2004). Com base na vertente pós-estruturalista dos Estudos Culturais, que trabalha com conceitos foucaultianos, considera-se que tais filmes possuem um currículo que ensina determinados modos de ser considerados adequados para o público ao qual se endereçam. O argumento desenvolvido é o de que a subjetividade infantil demandada nesse currículo é produzida pela articulação de diferentes técnicas, tais como uma dupla narrativa sobre a infância (ora como monstro, ora como energia), a presença de instituições educativas (como a escola e a família) que pretendem conduzir as condutas infantis e a construção de determinados padrões de gênero. Considera-se que, ao apresentar esses elementos para falar sobre a infância, os filmes tentam controlar as condutas infantis, produzindo subjetividades governadas pela figura adulta.
其他摘要:This article has as objective to analyze the subjectivities disposed by four animated movies, produced by Disney and Pixar: Toy Story (1995), Monsters INC (2001), Finding Nemo (2003) and The Incredibles (2004). Based on the Cultural Studies, especially in its poststructuralism approach, that works with Michel Foucault´s concepts, it is considered that these movies teach determined manners of how to be and proceed, considered adequate to their public to which it is addressed. The argument developed is that the childlike subjectivities demanded in that curriculum is produced by the articulation of different techniques, such as a double narrative about the infancy (sometimes as monster, sometimes as energy)that are going to drive the childlike conducts and the construction of determined gender standards. It is considered that, upon presenting those elements to speak about the infancy, the films are going to control the childlike conducts, producing subjectivities governed by the adult figure.