摘要:Este trabalho discute de que maneira a alta produtividade do clítico te no português brasileiro (PB) pode ser interpretada como um caso de gramaticalização. Para tanto, parte-se de dados sincrônicos e diacrônicos do PB acerca dos usos dos pronomes de segunda pessoa do singular nas funções acusativa e dativa e recorre-se aos pressupostos teóricos da gramaticalização. A hipótese é de que a alta frequência do te favoreceu a uma automação da estrutura como marca de 2ª pessoa do singular. Defende-se que essa automação, por um lado, estaria deslocando a forma te, em um continuum de gramaticalização, da categoria dos clíticos para a dos afixos e, por outro lado, poderia levar a sua opacidade semântica, gerando as construções com redobro
关键词:gramaticalização; clítico te; complementos acusativo e dativo