摘要:Este artigo pretende descrever e examinar as construções antipassivas na língua Tenetehára (Tupí-Guaraní). Para isso, será mostrado que os verbos transitivos, ao receberem o morfema {puru-}, passam a apresentaras seguintes propriedades de construções antipassivas: (i) eles passam a ter uma estrutura sintática intransitiva e (ii) oCaso abstrato do argumento interno não é valorado por v, mas sim pela posposição -ehe. De modo geral, taisconfigurações se comportam essencialmente como orações intransitivas. Em uma abordagem minimalista,mostraremos que a principal diferença entre uma oração antipassiva e uma transitiva é que, embora o vP antipassivoselecione um argumento externo, o seu núcleo não é capaz de valorar o Caso abstrato do argumento interno. Por essarazão, o objeto é dependente da posposição -ehe para o Caso oblíquo inerente. Além disso, diferentemente do queocorre na derivação de construções transitivas, o traço-φ do vP antipassivo é lexicalmente valorado, o que nãopermite a concordância (sistema nominativo), em termos de traço-φ, com seu argumento externo. O resultado é queesse argumento externo se move para a posição de Spec do vP mais alto na estrutura arbórea, cujo núcleo éinstanciado pelo verbo {-wer} “querer”, com o qual estabelece uma relação de concordância em termos de traço-φ,engatilhando o segundo paradigma de concordância (sistema absolutivo).
关键词:Tenetehára (Tupí-Guaraní); construção antipassiva; programa minimalista; valoração de traços