摘要:RESUMO Objetivo: Apresentar valores para a pressão da língua em adultos jovens brasileiros, considerando provas específicas e possíveis diferenças quanto ao gênero e tipo de prova. Método: Foram avaliados 51 voluntários de 18 a 28 anos, ambos os gêneros, com boa relação dento-oclusal e sem alterações de fala. Utilizou-se o Iowa Oral Performance Instrument na avaliação da pressão da língua (Kilopascal) durante as provas de elevação, protrusão, deglutição e lateralização, além do teste de resistência (segundos). Na análise dos resultados foi utilizado o ANOVA, seguido do teste de comparações múltiplas Tukey, adotando o nível de significância de 5%. Resultados: Os valores obtidos, respectivamente para homens e mulheres, na prova de elevação foram 63,94±12,92 e 50,27±15,29, na protrusão 60,22±13,62 e 44,30±12,95, na deglutição 33,94±12,06 e 34,27±13,25, na lateralização à direita 44,15±10,47 e 31,85±8,46, na lateralização à esquerda 43,15±10,22 e 29,55±8,91, e no teste de resistência 24,85±10,95 e 17,35±6,71. Os homens apresentaram valor maior nas provas de protrusão e de lateralização; os valores das provas de protrusão e elevação não diferiram entre si para o gênero masculino, mas foram maiores que a lateralização e a deglutição em ambos os gêneros; não houve diferença na prova de lateralização em relação ao lado em ambos os gêneros. Conclusão: Valores de pressão da língua em adultos jovens brasileiros foram determinados para provas específicas; o gênero influenciou nos valores das provas de protrusão e lateralização; os valores obtidos nas provas de elevação e protrusão foram maiores que na lateralização e deglutição.
其他摘要:ABSTRACT Purpose: To present the measures for tongue pressure in Brazilian young adults, considering specific tasks, and to verify the differences regarding gender and according to the tasks. Methods: Fifty-one volunteers aged 18 to 28 years, of both genders with normal occlusion and without speech disorders were evaluated. We used the Iowa Oral Performance Instrument in the evaluation of tongue pressure (kilopascal) during specific tests of elevation, protrusion, swallowing, and lateralization, in addition to the endurance test (seconds). The analysis was conducted using analysis of variance, followed by the Tukey's multiple comparison test, adopting a 5% significance level. Results: The values obtained for men and women in the tests were as follows: elevation, 63.94±12.92 and 50.27±15.29; protrusion, 60.22±13.62 and 44.30±12.95; swallowing, 33.94±12.06 and 34.27±13.25; lateralization on the right, 44.15±10.47 and 31.85±8.46; lateralization on the left, 43.15±10.22 and 29.55±8.91; and endurance test: 24.85±10.95 and 17.35±6.71, respectively. The values were higher in men compared with women for the protrusion and lateralization tasks. The measures of the protrusion and elevation tasks did not differ for men but were higher in both genders than those of the lateralization and the swallowing tests. There was no difference in lateralization according to side in both the genders. Conclusion: The measures for the tongue pressure in Brazilian young adults were determined by specific tasks. Gender influenced the pressure of the tongue values for the protrusion and lateralization tasks. Elevation and protrusion tasks measures were higher than those of the lateralization and swallowing tasks.