摘要:Resumo Neste artigo problematizamos diferentes sentidos (culturais e religiosos) atribuídos ao Cais do Valongo, considerado o principal porto de entrada dos africanos escravizados no Brasil, desde que foi redescoberto nas escavações e entrou na pauta do projeto de revitalização da Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro. De uma “africanidade” cultural com nexos religiosos específicos, em um primeiro momento, transformou-se em símbolo da “diáspora africana”, sem que se desse destaque às referências religiosas e, depois, em uma obra realizada pelo Porto Maravilha, recuperada no processo de revitalização em curso, e lugar de promoção turística. Por último, discutimos como hoje segmentos do movimento negro e lideranças religiosas buscam manter o caráter religioso e sacralizado do Cais, promovendo ali a “Lavagem do Cais do Valongo”.
其他摘要:Abstract In this article we question different ways (cultural and religious) assigned to the Valongo Wharf, considered the main port of entry of enslaved Africans in Brazil, since it was rediscovered in the excavations and entered the revitalization project of the agenda of the area of the city of Rio de Janeiro. An “Africanism” cultural with specific religious connections, at first, became a symbol of the “African diaspora” without that this emphasis on religious references and then into a work performed by Wonder Porto, recovered in the process ongoing revitalization, and place of tourism promotion. Finally, we discussed how today segments of the black movement and religious leaders seek to maintain the religious character and sacralized Pier, there promoting “Wash Valongo Wharf”.