摘要:Resumo: A entrada do homem na história é uma das questões centrais das Ciências Humanas. O presente texto reflete sobre a contribuição de Angel Pino para evitar interpretações reducionistas dessa questão, destacando a sua proposição de que essa passagem se dá pela imaginação, sendo ela inseparável da emoção, o que explica a singularidade e a criação humana apesar da determinação social. Para demonstrar essas ideias, Pino tornou-se um garimpeiro da obra de Vigotski, aprofundando três conceitos basilares: conversão, função e drama; que abarcam a totalidade e o movimento dialético da passagem da natureza para a sociedade e são fundamentais para compreensão da produção imaginária, conforme ele defendia. Para ajudar nossa análise, recorremos às concepções de imagem, imaginação e emoção de Espinosa, seu filosofo predileto. Procuramos demonstrar que esses conceitos permitiram a Pino reencantar o processo de desenvolvimento do humano, recuperando o que lhe fora retirado: a estética e a liberdade.
其他摘要:Abstract : The entrance of man in History is one of the central issues of the Humanities. This paper reflects on Angel Pino's contribution to avoid reductionist interpretations of this matter, highlighting his proposition that this passage is made possible by imagination, a process inseparable from emotion, which explains the uniqueness of human creation despite social determination. To demonstrate these ideas, Pino became an explorer of Vygotsky's work, profoundly studying three basic concepts: conversion, function and drama, which cover the totality and the dialectical movement of the passage from nature to society and are the key to understand imaginary production, as he advocated. To help in our analysis, we bring to the discussion the concepts of image, imagination and emotion in Espinosa, Vygotsky's favorite philosopher. We argue that these concepts allowed Pino to re-enchant the process of development of man, recovering what had been taken from him: aesthetics and freedom.