摘要:RESUMO Objetivo: Investigar barreiras e fatores promotores do consumo de frutas e hortaliças entre usuários do Programa Academia da Saúde. Métodos: Estudo qualitativo conduzido em seis polos do Programa Academia da Saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 62 usuários. A análise de conteúdo foi desenvolvida com auxílio dosoftware NVivo10. Resultados: As principais barreiras identificadas foram: comércio inadequado, baixo poder aquisitivo, preço, carência de iniciativas públicas, falta de tempo, preguiça, fruta ser considerada apenas uma alternativa alimentar e não realizar o jantar. Os fatores promotores mais citados foram: saúde, prevenção/controle de doenças, gostar, hortaliça ser considerada como parte da refeição, criação e origem familiar, melhoria da situação financeira, comércio próximo e estratégias de compra. Conclusão: É necessário ampliar o acesso às frutas e às hortaliças por meio do fortalecimento das iniciativas públicas para aumento da produção e diminuição dos preços desses alimentos e ampliação do comércio local. As intervenções educativas devem focar a construção de outros sentidos para o consumo que não se restrinjam ao discurso saúde-doença e soluções viáveis que facilitem o consumo de frutas e hortaliças no cotidiano, seja pela proposição de estratégias de aquisição de frutas e hortaliças ou pela ampliação de habilidades culinárias para preparações mais práticas.
其他摘要:ABSTRACT Objective: To investigate promoters and barriers to fruit and vegetable consumption among Health Academy Program's users. Methods: This qualitative study was conducted in six Health Academy Program's units in Belo Horizonte, Minas Gerais. Semi-structured interviews were conducted with 62 users. Content analysis was performed using the software NVivo10. Results: The main barriers to fruit and vegetable consumption were: limited access, low purchasing power, price, lack of public initiatives, lack of time, laziness, fruit being considered no more than a food alternative, and not having supper. The most common promotion factors were: health, disease prevention/control, taste, vegetable being considered part of a meal, family habit and background, raise in income, nearly outlets, and purchasing strategies. Conclusion: It is necessary to expand access to fruits and vegetables by strengthening public initiatives that reduce prices and increase production and the number of outlets. Educational interventions should focus on creating reasons for consuming not limited to the health-disease discourse and viable solutions that facilitate the daily intake of fruits and vegetables, either by developing strategies for the acquisition of fruits and vegetables or by expanding the cooking skills to include more practical preparations.