摘要:RESUMO Introdução Apesar dos progressos obtidos com a reforma na assistência psiquiátrica brasileira, percebe-se ainda despreparo dos profissionais da área da saúde quanto à competência em relação aos pacientes portadores de transtornos mentais. Objetivos Avaliar o conhecimento e atitudes de estudantes iniciantes e concluintes da área da saúde em relação a pacientes esquizofrênicos. Método Estudo transversal em que se aplicou uma vinheta e um questionário sobre um paciente portador de esquizofrenia a alunos dos cursos de Enfermagem, Medicina e Psicologia de faculdades de Barbacena (MG). Estabeleceu-se um escore para as respostas esperadas, comparando-se as médias dos grupos de estudantes. Resultados Amostra composta por 209 estudantes, sendo 81 (38,8%) do curso de Medicina, 61 (29,2%) de Enfermagem e 67 (32,1%) de Psicologia. Desses, 135 (64,6%) eram iniciantes e 74 (35,4%) eram concluintes. Alunos concluintes apresentaram maior escore médio quando comparados aos ingressantes, porém não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na comparação do escore médio entre iniciantes e concluintes, e nem diferença entre os cursos avaliados. Conclusão Embora não se tenham observado diferenças significantes entre estudantes iniciantes e concluintes, em todos os cursos predominaram atitudes negativas e pouco conhecimento sobre o tema abordado. A instrução acadêmica deve ser aprimorada. Profissionais de saúde precisam se conscientizar de que suas atitudes geram maior impacto na sociedade que as atitudes da população geral.
其他摘要:ABSTRACT Introduction Despite the progress achieved through the Brazilian psychiatric care reform, a lack of preparation among health professionals is still evident in their relations with patients with mental disorders. Objectives To evaluate the knowledge and attitudes of first year and final year health care students in relation to schizophrenic patients. Method Cross-sectional study which applied a vignette and a questionnaire about a patient with schizophrenia to Nursing, Medicine and Psychology students from Barbacena university (MG). A score system was established for the expected responses, compared to the averages of the student groups. Results Sample composed of 209 students, of whom 81 (38.8%) were from the school of Medicine, 61 (29.2%) from the Nursing course and 67 (32.1%) from the Psychology course. Of these, 135 (64.6%) were first year students and 74 (35.4%) were final year students. The final year students reported a higher average score when compared to the freshman student, but no statistically significant differences were observed in the score comparisons neither between first and final year students, nor between the different courses. Conclusion Although no significant differences between the first and final year students were observed, negative attitudes and little knowledge were predominant in all courses. Academic instruction requires improvement. Health professionals need to be aware that their attitudes generate a greater impact on society than the attitudes of the general population.