摘要:Resumo Em sua dimensão contemporânea, o testemunho assume lugar central para as narrativas midiáticas, particularmente para o jornalismo. Este artigo propõe uma discussão em torno da narrativa de teor testemunhal em relatos jornalísticos que se insurgem pelo viés da subjetividade e dos afetos, contrariando a lógica de uma imprensa hegemônica pautada pela objetividade. Toma como ponto de partida uma reportagem onde a jornalista testemunha a morte da sua entrevistada. Essa narrativa nos permite elaborar pistas para pensar acerca do papel do testemunho e seus limites, reconhecendo que, quando valorizado no percurso da narrativa não apenas como procedimento de uma rotina jornalística mas enquanto experiência vivida e narrada, pode oferecer uma chave para colocar sujeitos em relação.
其他摘要:Abstract In its contemporary dimension, the testimony assumes a central place for media narratives, particularly for journalism. This paper proposes a discussion about the testimonial narrative in journalistic accounts that emerges from the perspective of subjectivity and affections, against the hegemonic logic of a kind of media marked by objectivity. Its starting point is an article where a journalist witnesses the death of his interviewee. This sort of narrative allows us to elaborate clues to think the role of testimonies and its limits, recognizing that, if considered in the narrative flow, not only as a journalistic routine procedure but also as a lived, narrated experience, it could offer a key to putting individuals into a relationship.