摘要:Cet article se propose de tracer deux trajectoires parallèles du journal filmé à travers l’analyse de Reminiscences of a Journey to Lithuania (Jonas Mekas, 1972) et de Diary (David Perlov, 1973-1983), deux œuvres autobiographiques contemporaines marquées tant par l’expérience de l’exil que par celle du retour au pays natal. À partir des thèses développées par Hamid Naficy dans son étude du cinéma exilique, il s’agira d’entreprendre ici une étude comparative des espaces transnationaux mis en scène par Mekas et Perlov et d’interroger la spécificité du journal filmé comme moyen de représenter l’exil.↓Este artigo tem como objetivo esboçar duas trajetórias paralelas do filme-diário através de uma análise de Reminiscências de uma viagem para a Lituânia (Jonas Mekas, 1972) e de Diário (David Perlov, 1973-1983). A partir das teorias desenvolvidas por Hamid Naficy no seu estudo do cinema de exílio, nos propomos a empreender uma análise comparativa dos espaços transnacionais construídos por Mekas e Perlov e interrogar a especificidade do filme-diário como modo de figuração do exílio.
其他摘要:This article retraces two parallel trajectories of the diary film through an analysis of Reminiscences of a Journey to Lithuania (Jonas Mekas, 1972) and Diary (David Perlov, 1973-1983), two contemporaneous autobiographical works centered on both the experience of exile and the return to the homeland. Taking as a point of departure the theories developed by Hamid Naficy in his study of exilic cinema, we will undertake a comparative analysis of the transnational spaces constructed by Mekas and Perlov and ultimately reflect on the specificity of the diary film as a mode of representing exile.