摘要:Por intermédio de uma análise que parte da década de 1930, este trabalho busca recuperar alguns aspectos que envolviam os recursos naturais na área situada entre o Médio e o Extremo-Oeste catarinense e as atividades de exploração que se constituíram. Para a exploração da área limítrofe entre os antigos municípios de Chapecó e Joaçaba, introduziu-se nesse espaço uma povoação e atividades econômicas com novas características. A instalação da descendência italiana do Rio Grande do Sul tomava lugar em meio à antiga habitação cabocla. Em algumas décadas, intensificaram-se as alterações da composição natural desse espaço, sobretudo com as atividades extrativas implantadas em meados do século XX. A análise utilizou as memórias registradas por uma parcela da população ligada ao contexto inicial do ensino, ou de sua descendência e documentos da época. Em meados do século XX, o Oeste catarinense acusava reflexos do processo ocorrido no Brasil nas décadas anteriores, com as transformações da passagem de um modelo agrário para uma projeção crescente de um processo urbano-industrial. O modelo de produção em curso no Meio-Oeste catarinense passou a modificar intensamente a paisagem anterior, e a extração vegetal era suporte para as atividades econômicas implantadas, o estabelecimento dos grupos sociais e, por decorrência, dos espaços de ensino, ainda que de forma incipiente. Aliada a essa possibilidade de exaustão das espécies naturais, as representações negativas das florestas oestinas permaneceram como importante substrato para ininterruptas atividades extrativas até o final do século XX. Palavras-chave: Meio ambiente. Constituição da escola. Meio-Oeste catarinense.