摘要:Este artigo trata da publicização de acervos autorreferenciais em um contexto contemporâneo de busca memorial, percurso no qual são relevantes as elaborações de Andreas Huyssen, sobre a “compulsão contemporânea pela memória”, e de François Hartog, em torno de uma mudança no “regime de historicidade”. Da mesma forma, discute o conceito de produção de si, por meio dos escritos autorreferenciais e de seu arquivamento. Por fim, são apresentadas as trajetórias de constituição e publicização de dois conjuntos documentais autorreferenciais, as cartas de D. Joaquim, bispo de Pelotas, escritas entre os anos de 1915 e 1940, e as cartas da baronesa Amélia, escritas entre 1889 e 1918.