摘要:Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir as principais linhas teóricas que permeiam a produção historiográfica sobre o golpe civil-militar no Chile em 1973. O estudo procura mostrar a predominância de concepções denominadas “politicistas” em contraposição a análises supostamente estruturalistas e economicistas. Ao buscar “superar” a historiografia produzida pela esquerda chilena ao longo dos anos de governo da Unidade Popular (1970 – 1973), alguns autores – considerados influentes no meio acadêmico chileno e brasileiro – optaram por uma linha de interpretação que reduz a democracia a uma questão de método, dissociado dos fins, valores e interesses que animam a luta de atores coletivos.