摘要:Os silêncios de Clio , acerca das homossexualidades no Brasil, não deixa de ser surpreendente se lembrarmos que, desde a segunda metade do século XX, a historiografia brasileira, seja aquela praticada a partir de uma perspectiva marxista, seja aquela afinada com o pensamento da escola dos Annales , introduziu uma série de novos sujeitos, novas abordagens e novas problemáticas. Todavia, tal silêncio, que parece ecoar o “pensamento heterossexual” na produção histórica, está timidamente sendo rompido. Neste artigo, analisamos as condições político-epistemológicas que têm contribuído para despertar Clio de seu longo sono heteronormativo e os desafios propostos à escrita historiográfica a partir da emergência dos estudos queer . Palavras-chave: Historiografia; Homossexualidades; Teoria Queer .