摘要:Este artigo pretende focalizar a visibilidade midiática da autobiografia, com aporte em teorias da narrativa, da análise do discurso e de estudos de cinema. A partir do filme de Tarkovski, O Espelho, investiga-se o gênero textual, à luz da relação entre tempo e memória. Argumenta-se que a situação limítrofe entre a vida e a ficção coloca toda narrativa em primeira pessoa sob o signo da suspeição, o que faz do filme um ilusório e poético giro estilístico sobre o pretérito.