摘要:http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2015v68n3p27 Neste ensaio, discutirei o problema da representação do feminino nas artes do final do século 19. Para tanto, partirei da leitura de Bram Dijkstra em Idols of Perversity (1986). Na sequência, refletirei sobre o modo como o imaginário do corpo feminino está associado ao encontro de Édipo e a Esfinge, monstro feminino que oferta enigmas e apresenta uma composição corporal tripartida. O estereotipo desse feminino demonizado, todavia, começa a ser repensado no mesmo século, tornando-se a própria esfinge e sua constituição um enigma a ser desvendado. Minha análise para a leitura dessa alteração de sensibilidade nas artes do 19 se centrará em três diferentes pinturas do artista alemão Franz Stuck para o tema da Esfinge. Para tanto, usarei, além de Dijkstra, as reflexões de Connell, Edmunds, Paglia e Goex.