摘要:O presente artigo oferece subsídios para uma discussão acerca dos critérios (cor, renda, origem escolar) que qualificam os candidatos a pleitear vagas via política de cotas, examinando o caso de um curso de elevado prestígio social em instituição altamente concorrida, o curso de Engenharia da UFRJ. Essa questão é examinada com base no perfil socioeconômico dos cotistas de quatro cursos de engenharia que ingressaram em dois desenhos distintos de política afirmativa de reserva de vagas: a política de autoria da própria instituição praticada em 2012 e a Lei de Cotas adotada pela UFRJ em 2013. À luz de referencial teórico oriundo da Sociologia da Educação, os resultados permitem a comparação entre essas duas políticas e problematizam as ações afirmativas quanto aos critérios utilizados.