摘要:O fenômeno da seca é característico do Semi-árido brasileiro, castigando a população desde sua fixação no local, cabendo ao Estado o desenvolvimento de políticas públicas que minimizem seus efeitos, não no sentido de combater o fenômeno, visto que isso não é possível, mas objetivando propiciar uma melhor convivência com o mesmo. Diante desse contexto, a partir de levantamento bibliográfico e fazendo-se uso do método analítico-descritivo, vai-se analisar os objetivos que justificam a criação de alguns órgãos como o Departamento Nacional de Obras contra as Secas e a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste e as conseqüências de algumas de suas ações sobre a conjuntura socioeconômica e ambiental local. A partir desta análise, é possível compreender que as políticas desencadeadas constituíram um conjunto de ações pontuais de caráter efêmero que, ao invés de refletirem positivamente nas áreas atingidas, ampliaram as seqüelas socioeconômicas e ambientais, tornando a população ainda mais vulnerável às conseqüências do citado evento climático, visto que poucas foram as políticas que tiveram como foco o desenvolvimento dos Estados nordestinos e, de modo especial, o semi-árido.