摘要:http://dx.doi.org/10.5007/2175-795X.2014v32n3p879 A compreensão de que o desenvolvimento humano procede das experiências de vida e educação nos remete a buscar maneiras de promover esse desenvolvimento. À medida que se estuda a teoria histórico-cultural, percebe-se a complexidade desse processo que envolve a formação da personalidade humana desde os primeiros contatos da criança com o mundo que a rodeia. Ao mesmo tempo, pro$ ssionais e pesquisadores da educação infantil procuram compreender como se dá esse processo quando as crianças são ainda pequenininhas. Percebe-se na teoria histórico cultural um conjunto de diretrizes que orientam a produção de uma nova prática possível com os pequenininhos que, de um modo geral, sem que se compreenda a complexidade desse processo, são tratados como objetos do trabalho dos adultos e não como sujeitos em formação a partir das experiências que vivem.Quando se pensa nas características das práticas que podem surgir dessas diretrizes teóricas, pensa-se no trabalho desenvolvido pelo Instituto Pikler-Loczy e considera-se que as práticas aí desenvolvidas podem mediar a concretização das diretrizes da teoria histórico-cultural. É disso que trata este artigo. Com ele busca-se uma aproximação entre as práticas de educação das crianças pequenininhas criadas naquele instituto, na Hungria, a partir dos anos 1940 e a teoria desenvolvida por Vygotsky e seus colaboradores a partir dos anos 1920, na então União Soviética. A perspectiva é buscar elementos mediadores que concretizem a teoria, de modo que a apropriação dessa abordagem sócio-histórica