摘要:RESUMO: Este artigo, de cunho eminentemente analítico, mostra que no âmbito da política macroeconômica é necessária consistência entre as políticas monetária, fiscal, cambial e salarial para viabilizar taxas de juros reais médias inferiores às taxas de retorno médias sobre o capital, taxas de câmbio reais competitivas (em torno da taxa de "equilíbrio industrial") e taxas de salários que evoluam de acordo com o crescimento da produtividade, condições para que se assegure o crescimento econômico sobre bases sustentáveis. Já com respeito à política industrial é preciso perseguir estratégias de diversificação produtiva, notadamente no setor manufatureiro e nos segmentos tradable do setor de serviços, mediante a identificação de prioridades estratégicas tanto nas cadeias produtivas, segmentos e setores próximos à base de vantagem comparativa preexistente, como naqueles mais próximos à fronteira tecnológica internacional. Embora os argumentos analíticos favoreçam a estratégia de diversificação produtiva, esta não deve ser confundida com semi-autarquia, o que significa que as cadeias e setores que não sejam foco da política industrial devem ter alíquotas de importação zero ou próximas de zero.
其他摘要:ABSTRACT: This paper is predominantly analytical. Concerning the macroeconomic regime, we propose more consistency between monetary, fiscal, exchange rate and wage policies. Such consistency is to provide sustainable long-term economic growth with structural change. Also, it is to make it feasible to not only maintain average real interest rates below the average real return rates on capital, but also competitive real exchange rates (i.e., marginal undervalued real exchange rates) and real wages that increase in step with productivity growth. This will help guarantee sustainable economic growth. As for industrial policy, theoretical and empirical evidence suggests the need to pursue strategies that diversify production, especially within the manufacturing sector as well as within tradable segments of the service sector. Although theoretical arguments are favorable to strategies that diversify production in countries that did not manage to catch up with developed countries, such strategies should avoid semi-autarky policies, which means that production chains, segments and sectors that are not the focus of industrial policy should have zero import tariffs, or close to zero.