出版社:Associação de Neurologia Cognitiva e do Comportamento
摘要:Resumo As provas de fluência verbal têm sido consideradas como importantes indicadores de comprometimento executivo em pacientes com disfunção de lobo frontal. Embora a avaliação usual dessas habilidades seja baseada em critérios fonológicos e semânticos, existem evidências de que a fluência de verbos seria mais sensível para desvelar a fisiopatologia fronto-estriatal, já que regiões frontais são mediadoras primárias da recuperação de verbos e que a doença de Huntington afeta esses circuitos. Objetivo: Comparar três tipos de fluência verbal na avaliação da disfunção fronto-estriatal, em indivíduos com doença de Huntington. Métodos: Estudamos 26 sujeitos com doença de Huntington divididos em dois grupos: leve (11) e moderado (15), e 26 voluntários normais, emparelhados segundo idade, gênero e escolaridade, nas três condições de fluência: fonema inicial (F-A-S), fluência semântica (animais) e fluência de verbos. Resultados: Os indivíduos com doença de Huntington mostraram redução significante no número de palavras geradas corretamente nas três condições, quando comparados com o grupo normal. Em controles e na doença de Huntington, notamos comportamento semelhante: maior número de itens gerados por elicitação semântica, seguidos pelos critérios fluência de verbos e fonológico. Não encontramos alteração mais acentuada na produção de verbos, quando comparada com as condições F-A-S e semântica; a fluência de verbos distinguiu somente os doentes mais graves dos controles. Conclusão: Nossos resultados indicam a fluência fonológica e semântica podem ser utilizadas e são mais sensíveis do que a fluência de verbos para avaliar o funcionamento executivo. É importante pontuar, entretanto, que a diversidade de apresentação da doença de Huntington exige a ampliação da casuística para análise consistente do tema.
其他摘要:Abstract Verbal fluency tasks have been identified as important indicators of executive functioning impairment in patients with frontal lobe dysfunction. Although the usual evaluation of this ability considers phonologic and semantic criteria, there is some evidence that fluency of verbs would be more sensitive in disclosing frontostriatal physiopathology since frontal regions primarily mediate retrieval of verbs. Huntington's disease usually affects these circuitries. Objective: To compare three types of verbal fluency task in the assessment of frontal-striatal dysfunction in HD subjects. Methods: We studied 26 Huntington's disease subjects, divided into two subgroups: mild (11) and moderate (15) along with 26 normal volunteers matched for age, gender and schooling, for three types of verbal fluency: phonologic fluency (F-A-S), semantic fluency and fluency of verbs. Results: Huntington's disease subjects showed a significant reduction in the number of words correctly generated in the three tasks when compared to the normal group. Both controls and Huntington's disease subjects showed a similar pattern of decreasing task performance with the greatest number of words being generated by semantic elicitation followed by verbs and lastly phonologic criteria. We did not find greater production of verbs compared with F-A-S and semantic conditions. Moreover, the fluency of verbs distinguished only the moderate group from controls. Conclusion: Our results indicated that phonologic and semantic fluency can be used to evaluate executive functioning, proving more sensitive than verb fluency. However, it is important to point out that the diverse presentations of Huntington's disease means that an extended sample is necessary for more consistent analysis of this issue.
关键词:doença de Huntington;fluência verbal;testes neuropsicológicos;cognição