出版社:Associação de Neurologia Cognitiva e do Comportamento
摘要:Resumo Objetivo: Descrever a frequência de déficits pragmáticos e executivos em pacientes com lesão de hemisfério direito (LHD) e com traumatismo cranioencefálico (TCE), e verificar se existem dissociações entre pragmática e funções executivas nesses dois grupos. Métodos: A amostra foi composta de 7 casos de TCE e 7 casos de LHD. Todos os participantes foram avaliados por tarefas da Bateria Montreal de Avaliação da Comunicação e com testes de funções executivas como o Trail Making Test, Teste Hayling, Wisconsin Card Sorting Test, tarefas de fluência verbal semântica, fonêmica e livre, tarefas de memória de trabalho do Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve NEUPSILIN. O escore Z foi calculado e a freqüência de déficits (Z< -1.5) foi descrita. Resultados: Os pacientes com LHD apresentaram déficits principalmente no discurso conversacional e narrativo, por enquanto que os pacientes com TCE demonstraram um padrão mais difuso de déficits pragmáticos. Quanto as FE, os déficits dos pacientes com LHD foram de memória de trabalho e iniciativa verbal, principalmente. Por outro lado, os pacientes com TCE apresentaram novamente um padrão mais geral de disfunção executiva, com prejuízos principalmente de memória de trabalho, iniciativa, inibição, planejamento e switching. Em geral, os déficits pragmáticos e executivos foram associados comparando os pacientes com LHD e com TCE, exceto por duas dissociações simples: dois casos de TCE demonstraram déficits executivos com ausência de déficits pragmáticos. Discussão: Os déficits pragmáticos e executivos podem ser muito frequentes após um TCE ou uma LHD. Parece haver uma associação entre essas habilidades, ressaltando-se que apesar de elas poderem co-ocorrer, uma relação de causa-consequência não parece ser a única hipótese.
其他摘要:Abstract Objective: To describe the frequency of pragmatic and executive deficits in right brain damaged (RBD) and in traumatic brain injury (TBI) patients, and to verify possible dissociations between pragmatic and executive functions in these two groups. Methods: The sample comprised 7 cases of TBI and 7 cases of RBD. All participants were assessed by means of tasks from the Montreal Communication Evaluation Battery and executive functions tests including the Trail Making Test, Hayling Test, Wisconsin Card Sorting Test, semantic and phonemic verbal fluency tasks, and working memory tasks from the Brazilian Brief Neuropsychological Assessment Battery NEUPSILIN. Z-score was calculated and a descriptive analysis of frequency of deficits (Z< -1.5) was carried out. Results: RBD patients presented with deficits predominantly on conversational and narrative discursive tasks, while TBI patients showed a wider spread pattern of pragmatic deficits. Regarding EF, RBD deficits included predominantly working memory and verbal initiation impairment. On the other hand, TBI individuals again exhibited a general profile of executive dysfunction, affecting mainly working memory, initiation, inhibition, planning and switching. Pragmatic and executive deficits were generally associated upon comparisons of RBD patients and TBI cases, except for two simple dissociations: two post-TBI cases showed executive deficits in the absence of pragmatic deficits. Discussion: Pragmatic and executive deficits can be very frequent following TBI or vascular RBD. There seems to be an association between these abilities, indicating that although they can co-occur, a cause-consequence relationship cannot be the only hypothesis.