摘要:Este artigo busca se aproximar da economia do desejo em seus íntimos vínculos com as relações raciais que marcam as saunas de michê em São Paulo. Depois de descrever algumas características de uma etnografia nas saunas de michê e indagar sobre suas especificidades, o texto passa a analisar a dupla inserção do corpo negro (como objeto de desejo e, simultaneamente, como objeto de repulsa) nesses espaços, bem como a refletir sobre a categoria “moreno”. O artigo finaliza sugerindo que as saunas apresentam um desejo racializado.