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  • 标题:Are there priority competencies for preparation of accountants? a study about Brazilian accountants/Existem competencias a serem priorizadas no desenvolvimento do Contador? Um estudo sobre os contadores Brasileiros/Existen competencias que deben ser prioridad en el desarrollo del contador? un estudio sobre los contadores Brasilenos.
  • 作者:Cardoso, Ricardo Lopes ; Riccio, Edson Luiz
  • 期刊名称:Revista de Gestao USP
  • 印刷版ISSN:1809-2276
  • 出版年度:2010
  • 期号:July
  • 语种:Spanish
  • 出版社:Faculdade de Economia, Administracao e Contabilidade - FEA-USP
  • 摘要:A profissao de contador tem passado por mudancas significativas nos ultimos tempos, devidas as alteracoes no ambiente de negocios. Essas modificacoes exigem dos contadores determinadas competencias que vem se alterando ao longo dos tempos.
  • 关键词:Accountants

Are there priority competencies for preparation of accountants? a study about Brazilian accountants/Existem competencias a serem priorizadas no desenvolvimento do Contador? Um estudo sobre os contadores Brasileiros/Existen competencias que deben ser prioridad en el desarrollo del contador? un estudio sobre los contadores Brasilenos.


Cardoso, Ricardo Lopes ; Riccio, Edson Luiz


1. INTRODUCAO

A profissao de contador tem passado por mudancas significativas nos ultimos tempos, devidas as alteracoes no ambiente de negocios. Essas modificacoes exigem dos contadores determinadas competencias que vem se alterando ao longo dos tempos.

A valorizacao dos individuos em face das necessidades atuais das organizacoes e algo consolidado e tem contribuido, sem duvida, para o aprimoramento das pessoas e das organizacoes. No contexto da profissao contabil, essa realidade de mudancas nao e diferente.

Para Schein (1982), as expectativas das organizacoes tornam-se mais explicitas pela busca de competitividade e voltam-se para objetivos importantes como a capacidade de comunicacao, a visao do negocio, a capacidade de forte uso da tecnologia da informacao, entre outros aspectos. Com base nesse contexto, a seguinte questao sera discutida neste estudo: Existem competencias que devem ser priorizadas no desenvolvimento do contador?

Este estudo procura diferenciar-se dos demais relatados na area de Contabilidade pelo recorte metodologico, mediante o qual a enfase e dada a busca da identificacao das competencias a serem priorizadas no desenvolvimento profissional dos contadores.

A necessidade de estudos sobre as competencias dos contadores, que se baseiem em fundamentos teoricos mais solidos e em metodologia apropriada, e relatada nos estudos de Abdolmohammadi, Searson e Shanteau (2004), da IFAC (2003) e no inventario sobre estudos ligados a contabilidade comportamental de Meyer e Rigsby (2001).

E importante relatar que os estudos recentes das entidades reguladoras internacionais comecam a demonstrar uma maior preocupacao com a estruturacao conceitual de competencias.

Esta questao de pesquisa, portanto, torna-se relevante uma vez que utiliza uma abordagem conceitual mais ampla do que a visao normativa das competencias dos contadores, buscando evidencias empiricas e tratamento estatistico adequado para estruturar as competencias do contador.

2. FUNDAMENTACAO TEORICA: COMPETENCIA, UM CONSTRUCTO EM DESENVOLVIMENTO

As chamadas competencias de um profissional sao estudadas, inicialmente, na area da Psicologia, por McClelland (1973), mais tarde por Boyatzis (1982) e depois por Spencer e Spencer (1993). Estes ultimos elaboraram um dicionario de competencias de diversas profissoes, baseado em estudos empiricos.

O termo competencia tem como origem a palavra competentia, do latim, que significa a qualidade de quem e capaz de apreciar e resolver certo assunto, de fazer determinada coisa com capacidade, habilidade, aptidao e idoneidade.

O conceito de competencia e um constructo em formacao, razao pela qual apresenta uma grande diversidade de conceitos, os quais, na visao de Dutra (2004), podem ser divididos em duas grandes linhas: (a) competencia entendida como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessarias para a pessoa exercer o seu trabalho; (b) competencia entendida como entrega da pessoa a organizacao. Para alguns autores, como Dutra (2004), essas duas linhas nao sao separadas, mas sim complementares.

Outro aspecto importante a ser analisado no que concerne a competencia e a associacao de toda competencia ao ideal de agregacao de valor e entrega em determinado contexto, de forma independente do cargo em questao, o que foi mais tarde discutido por autores como Zarifian (2001), Le Boterf (1994, 2001), Dutra (2004) e Fleury e Fleury (2001).

Apesar das discussoes e da falta de consenso na literatura sobre o que seja competencia, operacionalmente definiu-se neste trabalho competencia como: habilidades, capacidades, conhecimentos, atitudes, tracos e motivos dentro do contexto de entrega, conceito muito proximo da triade denominada CHA: conhecimento, habilidades e atitudes. Escolheu-se essa definicao operacional para competencia em razao tanto de seu alinhamento com definicoes usadas em estudos similares, como os de Giunipero e Pearcy (2000) e Moramed e Lashine (2003), quanto de sua praticidade, por ser transformada em variavel observavel em uma pesquisa de campo para identificacao de competencias de determinadas profissoes.

2.1. Competencias da Profissao

Alem dos estudos que buscam a formacao de um consenso sobre o significado do constructo chamado competencia e sua aplicacao no ambito de cargos em organizacoes empresariais, e possivel encontrar alguns pesquisadores de campos especificos do conhecimento que comecaram a se utilizar dessa base teorica para desenvolver pesquisas aplicadas sobre a competencia em determinadas profissoes, com destaque para os medicos, com Epstein e Hundert (2002), gerentes de negocios, com Erondu e Sharland (2002), e compradores, com Giunipero e Pearcy (2000).

Esses estudos podem ser considerados uma minoria na area da competencia, uma vez que na literatura existente sao pouco citados. Essa e uma das grandes motivacoes deste estudo, vale dizer, procurar entender se existem competencias da profissao de contador que devem, na visao dos proprios contadores, ser priorizadas.

No caso da area de Contabilidade, os estudos sobre competencias confundem-se um pouco com os das funcoes e atividades do profissional. Um dos estudos iniciais, que da uma visao geral sobre a posicao do contador, e o de Kester (1928); mais tarde, o artigo de Bower (1957) sobre a profissao contabil e, em 1963, Heckert e Wilson (1963), que descrevem os principios que devem nortear o profissional contador.

Henning e Moseley (1970) procuraram investigar as funcoes e algumas habilidades requeridas ao profissional da epoca. Mais recentemente, os estudos sobre competencias na area contabil vem enfocando a relacao entre as mudancas nos negocios e seus impactos na profissao, com destaque para o estudo de Hardern (1995), que apontou as dificuldades na definicao de competencia para a profissao contabil da Inglaterra.

Com uma abordagem mais ampla, o estudo da International Federation of Accountants (IFAC), realizado por Needles et al. (2001), lista as habilidades profissionais requeridas ao profissional da area, separando as competencias em 04 (quatro) grandes grupos: conhecimentos, habilidades, valores profissionais e flexibilidade.

A mudanca ocorrida com o passar do tempo nas competencias do contador pode ser notada claramente no estudo da IFAC e tambem em outras pesquisas, como a feita por Sakagami, Yoshimi e Okano (1999), que relata o estagio atual de desenvolvimento do contador japones. Outras discussoes semiestruturadas sobre competencias podem ser vistas em Laurie (1995) e nas referencias de Esselstein (2001).

Percebe-se, pelo estudo da literatura, que existe uma carencia e certa confusao conceitual, pois nos estudos sobre competencias do profissional contador discutem-se tarefas e funcoes, quando, na verdade, o foco deveria ser a competencia. Esse fato pode ser explicado pela falta de estudos estruturados metodologicamente e que levem em consideracao dados empiricos.

Considerando esse estagio da pesquisa sobre competencias do contador, este estudo pressupoe serem as demandas postas ao contador as passiveis de registro na literatura sobre a profissao. Na composicao das competencias tambem foi elaborado um dicionario de competencia, que foi submetido ao painel de especialistas consultados. E importante, de igual modo, referir os estudos que procuram o mesmo objetivo, so que utilizando metodologias diferentes, como os de Epstein e Hundert (2002) para medicos e os de Giunipero e Pearcy (2000) para compradores.

Este trabalho, um olhar sobre a profissao de contador sob a perspectiva comportamental, tenta entender melhor os impactos das tensoes que envolvem atualmente este profissional, com destaque para a questao da harmonizacao das normas contabeis, o curriculo global e as questoes vinculadas a area de tecnologia da informacao.

Acredita-se que, valendo-se de um maior esforco para o entendimento das competencias do contador, seja possivel potencializar estudos sobre questoes de ensino em Contabilidade, treinamento de profissionais, bem como sobre aspectos comportamentais dessa profissao. E nesse contexto que este trabalho se insere.

3. METODOLOGIA

3.1. Problema e Hipoteses do Trabalho

Utilizando como referencial teorico a visao da Psicologia e de Recursos Humanos sobre competencias, alem dos estudos especificos ja feitos na area de Contabilidade, este estudo objetivou investigar a existencia de competencias a serem priorizadas no desenvolvimento do contador. Com base nesse contexto, tem-se a seguinte questao de pesquisa: Existem competencias que devem ser priorizadas no desenvolvimento do contador?

Procura-se, no trabalho, a resposta a essa pergunta, sem considerar definicoes preconcebidas dos resultados que deveriam ser encontrados.

Para poder operacionalizar a pesquisa, realizou-se um levantamento na literatura procurando identificar competencias destacadas pelos autores como prioritarias e que deveriam ser testadas. Foram apresentadas, para responder a questao de pesquisa, as seguintes hipoteses geral e especificas:

H1: Ha diferenca significativa na importancia atribuida a uma determinada competencia em relacao as demais.

H1a: Ha diferenca significativa na importancia atribuida a competencia comunicacao em relacao as demais.

H1b: Ha diferenca significativa na importancia atribuida a competencia gestao da informacao em relacao as demais.

H1c: Ha diferenca significativa na importancia atribuida a competencia estrategica em relacao as demais.

Essas hipoteses foram escolhidas com base nas caracteristicas especificas destacadas por grupos de autores, as quais podem ser distintas em alguns casos. No caso da competencia comunicacao, a prioridade e dada por Morgan (1997) e Moramed e Lashine (2003), que veem como algo vital para o contador a capacidade de se comunicar seja de forma verbal, seja escrita.

A competencia gestao da informacao aparece com maior destaque a partir dos anos 90, especialmente nos estudos feitos pelos orgaos reguladores da profissao, a IFAC (2003) e o International Management Accounting (IMA) (SIEGEL; SORENSEN, 1999), para os quais a presenca da informatica e a necessidade de informacoes cada vez mais sofisticadas e em tempo real requerem do profissional contador maior conhecimento sobre o tema.

A competencia visao estrategica e citada ao longo de quase todo o periodo do levantamento bibliografico, o que, por si so, demonstra a importancia que tem para o contador. A maior enfase neste quesito e dada por Bower (1957) e Hardern (1995), que apontam a necessidade de o contador ter uma visao de negocios e nao somente conhecimentos tecnicos.

Apesar de demonstrar o maior interesse por essas tres competencias, o estudo realiza o teste com todas as 18 competencias apresentadas na Tabela 1, procurando avaliar a existencia de prioridades em algumas das competencias que nao estao relacionadas a essas tres.

Como questao subjacente, o estudo procura entender se o grau de intensidade das competencias a serem priorizadas, dado pelos respondentes, e diferente entre homens e mulheres. Retomam-se as referencias feitas nos estudos de Loft (1992) e Anderson, Johnson e Reckers (1994) acerca da percepcao da mulher contadora sobre aspectos da profissao, em que podem ser identificadas visoes diferentes das dos homens. Esse poderia aparecer como pano de fundo deste trabalho, potencializando o entendimento das prioridades das competencias.

3.2. Detalhamento Metodologico

O presente estudo tem natureza exploratoria. Busca entender se existem competencias a serem priorizadas no desenvolvimento do contador, para o que dispoe de um conjunto de caracteristicas requeridas para o desenvolvimento desse profissional, atendendo aos preceitos sobre o estudo das competencias apontados por Spencer e Spencer (1993), Lucia e Lepsonger (1999) e Boyatzis, Stubbs e Taylor (2002).

Quanto ao tratamento dos dados, o estudo procura separar as competencias com base no dicionario de competencias citado por Spencer e Spencer (1993), que depois e transformado em um questionario a ser respondido por 159 contadores. Apos a aplicacao e tabulacao dos dados, e testada a confiabilidade do instrumento de coleta com uso do Alfa de Cronbach; ja para as hipoteses 1, 2 e 3, utilizou-se o teste nao parametrico Kruskal-Wallis, que avaliou o efeito das subamostras de homens e mulheres contadores respondentes.

3.2.1. Composicao do Instrumento

A construcao do instrumento seguiu dois estagios. O primeiro foi dividido nos seguintes passos: a) analise da fundamentacao teorica sobre competencias no ambito da area comportamental; b) analise das competencias citadas por estudos focados na area da Contabilidade, para preparacao das variaveis a serem estudadas; c) agregacao das competencias identificadas de acordo com o cargo em questao; d) construcao do significado de cada competencia no instrumento, objetivando a reducao dos erros de interpretacao por parte dos respondentes; e) realizacao de tres rodadas de discussao com seis profissionais com larga experiencia na area da Contabilidade, para verificar a aderencia da proposta e levantar outras variaveis.

O segundo estagio consistiu na aplicacao do questionario a 14 profissionais para fim de pre-teste e, apos a aplicacao, na obtencao de comentarios e observacoes sobre o instrumento, que foram avaliados e incorporados, na medida do necessario, ao instrumento final.

As competencias descritas ficaram divididas em capacidades, habilidades, conhecimentos e outras caracteristicas pessoais. As competencias foram elaboradas em uma escala Likert de 10 pontos, sendo o 01 para sem importancia e o 10 para extrema importancia. As variaveis incorporadas ao questionario sao apresentadas na Tabela 2. Considerou-se como suporte de pesquisa os autores que descrevem com maior riqueza de detalhes a competencia, tanto no ambito da area comportamental quanto no da contabilidade.

O dicionario de competencia composto no instrumento coletado foi feito para as 18 variaveis apontadas acima. Neste artigo sao detalladas apenas as tres competencias descritas na formalizacao da hipotese, cuja definicao operacional no instrumento e a seguinte:

Para fins de consistencia interna, utilizou-se o Alfa de Cronbach, desenvolvido originalmente por Cronbach (1951). Considerando-se as premissas do teste, os dados apresentaram um resultado de 0,8774 e o alfa padronizado foi de 0,8772, o que, segundo Nunnally (1978), esta de acordo com a pesquisa exploratoria na area comportamental, onde o minimo aceitavel e de 0,70.

4. RESULTADOS DA PESQUISA

Para fins de apresentacao dos resultados, primeiramente expoem-se os dados dos respondentes na Tabela 4:

4.1. Analise Exploratoria dos Dados

A Tabela 5, apresentada abaixo, mostra aspectos de variabilidade, podendo demonstrar ainda diferencas oriundas da propria origem dos entrevistados.

Os dados apresentados acima revelam que a media esta entre 7,83 (variavel empreendedor) e 8,81 (variavel comunicacao). Os desvios-padrao das variaveis estao, na maioria, acima de 1, o que demonstra variabilidade principalmente nas variaveis negociacao e tecnica de gestao. Ha, assim, uma distribuicao assimetrica negativa em todas as variaveis.

A Tabela 6 revela que a variavel mais citada como a mais importante (grau de importancia = 10) e a competencia em Contabilidade e Financas, com 38,4%; em segundo lugar ficaram as variaveis ferramentas de controle e integridade e confianca, empatadas em 35,2%. Constata-se que, com relacao as competencias, nenhuma delas apresenta alto porcentual de respostas com alto grau de importancia.

4.2. O Teste das Hipoteses

Com base em dados da pesquisa e da discussao sobre a existencia ou nao de competencias a serem priorizadas no desenvolvimento do profissional em questao, testaram-se as hipoteses H1 e, por consequencia, H1a, H1b e H1c do estudo usando-se o teste de medias.

Hipotese 1: Ha diferenca significativa na importancia atribuida a uma determinada competencia em relacao as demais.

Para o teste de media, utilizou-se o metodo de Kruskal-Wallis, considerado bastante eficiente para este tipo de estudo, em que se testa se duas ou mais amostras provem de uma mesma populacao ou de populacoes diferentes. A base do teste e a diferenca nas medias das avaliacoes de importancia para as variaveis competencias entre os contadores e as contadoras que responderam a questao.

O fato de usar homens e mulheres esta relacionado as referencias feitas nos estudos de Loft (1992) e Anderson, Johnson e Reckers (1994) a respeito da percepcao da mulher contadora sobre aspectos da profissao em que sao identificadas visoes diferentes, o que poderia tambem ser verificado neste trabalho.

Com base no teste de Kruskal-Wallis, a hipotese nula considerada e de que nao existe diferenca estatisticamente significativa na distribuicao da variavel entre os grupos formados por homens e por mulheres.

Com um nivel de significancia < 0,05, percebe-se que nao ha diferenca entre os respondentes provenientes dos dois grupos, homens e mulheres, exceto na variavel empreendedor. Nao se pode rejeitar, portanto, a hipotese nula de igualdade das medias. Conclui-se, assim, que as subamostras nao tiveram influencia nos resultados gerais do estudo.

Considerando-se os dados, percebe-se que nem mesmo as variaveis tidas na literatura como prioritarias sao postas em discussao: comunicacao, estrategia e gestao da informacao. Estas, que compoem as hipoteses H1a, H1b e H1c, nao podem ser rejeitadas, o que confirma o seu grau de importancia. Dessa forma, essas variaveis podem ser consideradas tao importantes quanto as demais tratadas no estudo.

Esse fato, apesar de ainda incipiente, pode ser analisado como um indicativo de que as competencias dos contadores fazem parte de uma estrutura comum e nao sao competencias isoladas que devem ser melhoradas individualmente. Esse tipo de analise comeca a ser feito e seus resultados ainda sao embrionarios, como o estudo de Cardoso e Riccio (2005).

4.3. A Validacao da Pesquisa

O processo de validacao e, sem duvida, um dos mais importantes e dificeis de serem realizados nos estudos exploratorios ligados a Ciencia Social. Consideraram-se aqui os preceitos da Psicologia destacados por Cone e Foster (1997), segundo os quais uma mensuracao de atitudes tem validade somente se conseguir medir aquilo que se espera que meca. Os mesmos autores apresentam os seguintes tipos de validade: de face, do conteudo e do constructo.

A primeira validade e a de face, que esta mais relacionada, segundo os autores, a formulacao de itens que nao parecam desapropriados, sem sentido ou sem proposito. No caso dos dados desta pesquisa, percebe-se que essa validade foi contemplada, uma vez que existe certa normalidade nas respostas, alta taxa de respostas a todas as questoes e quase inexistencia de rasuras e comentarios nos questionarios distribuidos.

A segunda validade, de conteudo, e feita de forma subjetiva pelo pesquisador ou profissionais ligados ao fenomeno estudado. No caso em estudo, a validacao iniciou-se com uma revisao teorica para a construcao do quadro de variaveis; depois, efetuaram-se as rodadas de discussao com os contadores experientes. Respeitaram-se todas essas fases na construcao do questionario, tanto sob a otica do vocabulario quanto da descricao das competencias, procurando-se alinhar conceitos.

A terceira validade esta relacionada ao constructo, em que se procura entender as razoes pelas quais a escala funciona e quais deducoes podem ser feitas em relacao a teoria subjacente. Para esse tipo de validacao existem alguns metodos: neste estudo, utilizou-se o Alfa de Cronbach, seguindo-se os preceitos de Gardner (1995, 1996).

No estudo em questao, tem-se um alfa de 0,8774 para todas as variaveis e alfa menores para as competencias segregadas, como apresentado na Tabela 8:

Notou-se que nenhuma das 18 variaveis sugeridas para avaliacao tem um efeito grande na composicao do alfa quando se analisam os resultados dos alfas retirando-se os efeitos de cada uma das variaveis no SPSS.

Um Alfa de Cronbach mais elevado no conjunto do que em cada variavel demonstra alta correlacao entre as variaveis como um todo, o que gera evidencias de um constructo comum subjacente as competencias, segundo Gardner (1995, 1996). Neste caso, seria a existencia de uma estrutura comum mais forte que as competencias individualmente, ou seja, todas as competencias tem sua importancia, inexistindo eventualmente casos de priorizacao.

E fundamental ponderar as limitacoes dessas validacoes, dadas as caracteristicas do fenomeno estudado. Esse cuidado e apontado por Spencer e Spencer (1993), que consideram que o caminho mais poderoso para a validacao de um modelo ou estrutura de competencias e treinar as pessoas utilizando as competencias e verificar, em um segundo momento, se os atuais profissionais apresentarao melhor desempenho.

5. CONCLUSOES

A identificacao das competencias do contador pode auxiliar o crescimento e o desenvolvimento dessa funcao nas organizacoes, tendo sempre como pressuposto a importancia das pessoas na geracao de valor para as instituicoes.

A partir das 18 variaveis coletadas na literatura e submetidas a avaliacao dos 159 respondentes, utilizandose o teste de Kruskal-Wallis, chegou-se ao resultado de que tanto as tres competencias tidas como prioritarias neste artigo como as demais competencias testadas apresentaram nivel de significancia < 0,05, exceto a competencia de empreender. Esse resultado da indicios de que as competencias listadas individualmente tem menor importancia do que todas essas competencias juntas e interligadas.

Esses resultados diferem da posicao de alguns autores, como Morgan (1997) e Moramed e Lashine (2003), que discutem e apresentam em estudos semiestruturados a priorizacao de competencias tecnicas e de comunicacao no desenvolvimento dos contadores como algo importante e relevante na pratica.

Apesar do estagio ainda embrionario dos estudos sobre competencias dos contadores, deve-se comecar a discutir com mais enfase a existencia de estruturas subjacentes nas competencias do profissional, que demonstra que nao existe uma ou outra competencia a ser priorizada e sim um conjunto de competencias que formam um profissional.

Outro ponto que deve ser avaliado e a necessidade de entender como certas habilidades, conhecimentos e atitudes sao incorporadas na profissao contabil. E o caso da competencia de gerenciar a informacao, que foi agregada por ultimo a revisao teorica realizada, a partir dos estudos de Laurie (1995), e que, neste estudo, foi apontada pelos respondentes como uma competencia especifica, demonstrando a dinamica dessa area nas funcoes atuais deste profissional.

Essa consideracao sobre a incorporacao de uma competencia gera outro questionamento de cunho ainda mais amplo neste estudo, referente a hipotese da existencia de dimensoes que ainda estariam subjacentes as publicacoes relacionadas a area de Contabilidade, em razao principalmente da carencia de estudos mais profundos que utilizem o referencial da Psicologia.

Na revisao teorica efetuada nao foram encontradas evidencias de estudos sobre competencias na area de Contabilidade com os moldes apresentados neste artigo, o que nao ocorre em outras areas, como no caso dos estudos de Giunipero e Pearcy (2000) sobre compradores e de Epstein e Hundert (2002) sobre medicos. Esses estudos apresentam ate mesmo comparacoes de modelos ao longo do tempo para verificar o impacto das mudancas sociais e tecnologicas nessas carreiras.

Portanto, algumas consideracoes a serem efetuadas neste estudo ficam limitadas ao estagio atual de desenvolvimento da pesquisa sobre competencias do contador.

As limitacoes deste estudo estao relacionadas a amostra intencional e nao probabilistica, que nao permite nenhum tipo de generalizacao. Outra questao sao as limitacoes do proprio tratamento estatistico. A validacao dos dados resumiu-se ao painel de especialistas e ao proprio teste de Alfa de Cronbach, que estao relacionados a validades internas sem o uso de validades externas de longo prazo, como o uso de estudos comparativos e longitudinais, conforme Spencer e Spencer (1993) e, mais recentemente, Boyatzis, Stubbs e Taylor (2002).

Varios pontos para pesquisas futuras sao levantados com este tipo de estudo, entre eles a analise das percepcoes sobre diferentes especialidades dos contadores: tributario, gerencial, financeiro, entre outros. Tambem devem ser efetuados estudos comparativos entre paises, que considerem as diferencas culturais e o estagio de desenvolvimento da profissao em cada localidade e procurem entender como as competencias dos contadores sao afetadas por mudancas externas ao ambiente ao longo do tempo.

6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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ZARIFIAN, P. Objetivo Competencia: por uma nova logica. Sao Paulo: Atlas, 2001.

Ricardo Lopes Cardoso

Doutor em Contabilidade e Controladoria pela FEA-USP Professor Associado da Universidade Presbiteriana Mackenzie--Sao Paulo-SP, Brasil E-mail: ricardo.cardoso@mackenzie.br

Edson Luiz Riccio

Doutor em Administracao pela FEA-USP Professor do Departamento de Contabilidade da FEA-USP--Sao Paulo-SP, Brasil E-mail: elriccio@usp.br

Recebido em: 3/1/2007

Aprovado em: 25/9/2009
Tabela 1: Sumario da Literatura sobre Competencias do Contador

Referencia Atendimento Comunicacao
 Interpessoal

Kester (1928)
Bower (1957) x
Henning e Moseley (1970)
Laurie (1995) x
Morgan (1997) x x
Sakagami, Yoshimi e Okano
 (1999)
Needles et al. (2001) x
Esselstein (2001) x
Kullberg e Gladstone (1989) x x
Francis, Mulder e Stark x
 (1995)
Siegel e Sorensen (1999) x
AICPA (1999) x
IFAC (2003) x

Referencia Analitica Negociacao Habilidades
 com
 Informatica
Kester (1928)
Bower (1957)
Henning e Moseley (1970)
Laurie (1995) x
Morgan (1997) x
Sakagami, Yoshimi e Okano x
 (1999)
Needles et al. (2001) x x x
Esselstein (2001) x
Kullberg e Gladstone (1989) x
Francis, Mulder e Stark x
 (1995)
Siegel e Sorensen (1999) x x
AICPA (1999) x x
IFAC (2003) x

Referencia Lideranca Ouvir Visao Geral
 Eficazmente /Estrategica

Kester (1928) x
Bower (1957) x x
Henning e Moseley (1970)
Laurie (1995)
Morgan (1997) x
Sakagami, Yoshimi e Okano
 (1999)
Needles et al. (2001) x x
Esselstein (2001) x x
Kullberg e Gladstone (1989) x
Francis, Mulder e Stark x x
 (1995)
Siegel e Sorensen (1999) x x x
AICPA (1999) x x
IFAC (2003) x x x

Referencia Legal Iniciativa / Quantitativa
 Empreendedora

Kester (1928) x x
Bower (1957) x
Henning e Moseley (1970) x
Laurie (1995) x
Morgan (1997)
Sakagami, Yoshimi e Okano x
 (1999)
Needles et al. (2001) x
Esselstein (2001)
Kullberg e Gladstone (1989) x x
Francis, Mulder e Stark x x
 (1995)
Siegel e Sorensen (1999) x x
AICPA (1999) x x
IFAC (2003) x x

Referencia Autocontrole Foco no Ferramentas
 cliente de Controle

Kester (1928) x
Bower (1957) x
Henning e Moseley (1970) x
Laurie (1995) x
Morgan (1997)
Sakagami, Yoshimi e Okano x
 (1999)
Needles et al. (2001)
Esselstein (2001) x
Kullberg e Gladstone (1989) x
Francis, Mulder e Stark x x
 (1995)
Siegel e Sorensen (1999) x x
AICPA (1999) x
IFAC (2003) x

Referencia Integridade Mensuracao Tecnicas de
 e Confianca Gestao

Kester (1928) x x
Bower (1957) x
Henning e Moseley (1970)
Laurie (1995) x
Morgan (1997)
Sakagami, Yoshimi e Okano x
 (1999)
Needles et al. (2001) x x
Esselstein (2001)
Kullberg e Gladstone (1989) x
Francis, Mulder e Stark x
 (1995)
Siegel e Sorensen (1999) x x
AICPA (1999)
IFAC (2003) x

Referencia Custos & Planejamento Relacionamento
 Precos Externo

Kester (1928) x
Bower (1957) x
Henning e Moseley (1970) x x x
Laurie (1995)
Morgan (1997) x
Sakagami, Yoshimi e Okano
 (1999)
Needles et al. (2001) x
Esselstein (2001)
Kullberg e Gladstone (1989) x
Francis, Mulder e Stark x x
 (1995)
Siegel e Sorensen (1999) x x
AICPA (1999) x
IFAC (2003) x

Referencia Contabilidade Gestao da
 e Financas Informacao

Kester (1928) x
Bower (1957) x
Henning e Moseley (1970) x
Laurie (1995) x
Morgan (1997)
Sakagami, Yoshimi e Okano x x
 (1999)
Needles et al. (2001) x x
Esselstein (2001) x
Kullberg e Gladstone (1989) x x
Francis, Mulder e Stark x x
 (1995)
Siegel e Sorensen (1999) x x
AICPA (1999) x
IFAC (2003) x x

Fonte: os Autores.

Tabela 2: Variaveis Consideradas no Estudo

No Competencia Fundamentacao de Pesquisa

V1 Analitica Moramed e Lashine (2003) e AICPA
 (1999)

V2 Autocontrole Spencer e Spencer (1993) e Laurie
 (1995)

V3 Comunicacao Boyatzis, Stubbs e Taylor
 (2002), IFAC (2003) e
 Abdolmohammadi, Searson e Shanteau
 (2004)

V4 Empreendedor Spencer e Spencer (1993), Hardern
 (1995) e Laurie (1995)

V5 Estrategica Bower (1957) e Hardern (1995)

V6 Ferramentas de Controle Henning e Moseley (1970) e Siegel e
 Sorensen (1999)

V7 Legal Kester (1928) e Henning e Moseley
 (1970)

V8 Informatica Needles, Cascini, Krylova e Moustafa
 (2001) e Moramed e Lashine (2003)

V9 Integridade e Confianca Bower (1957) e Kullberg e Gladstone
 (1989)

V10 Contabilidade e Financas Bower (1957) e Henning e Moseley
 (1970)

V11 Negociacao Le Boterf (1999) e Esselstein (2001)

V12 Ouvir Eficazmente Morgan (1997) e Francis, Mulder e
 Stark (1995)

V13 Atendimento Morgan (1997) e Boyatzis, Stubbs e
 Taylor (2002)

V14 Planejamento Hardern (1995) e Needles, Cascini,
 Krylova e Moustafa (2001)

V15 Tecnicas de Gestao Laurie (1995) e Siegel e Sorensen
 (1999)

V16 Trabalho em Equipe Boyatzis, Stubbs e Taylor (2002) e
 Siegel e Sorensen (1999)

V17 Gestao da Informacao Esselstein (2001) e Laurie (1995)

V18 Relacionamento Externo Henning e Moseley (1970) e Morgan
 (1997)

Fonte: os Autores.

Tabela 3: Exemplos das Descricoes feitas sobre as Competencias
Testadas

Competencia

Visao Estrategica Compreender o que esta acontecendo no mercado e na
 sua empresa. Entender, antecipar e procurar
 responder alem das necessidades dos consumidores
 no longo prazo.

 Bower (1957) e Hardern (1995)

Comunicacao Estabelecer sintonia nas comunicacoes com pessoas
 ou grupos, entendendo mensagens e sendo entendido.
 Demonstrar boa articulacao ao comunicar ideias por
 escrito e verbalmente.

 Boyatzis, Stubbs e Taylor (2002), IFAC (2003) e
 Abdolmohammadi, Searson e Shanteau (2004)

Gestao da Ter capacidade de gerenciar todas as informacoes
Informacao necessarias ao bom andamento dos negocios,
 efetuando melhorias e supervisao no sistema de
 processamento de dados e interagindo com areas
 correlatas, como a de Tecnologia da informacao
 (TI).

 Esselstein (2001) e Laurie (1995)

Fonte: os Autores.

Tabela 4: Dados dos Respondentes

Dados dos Respondentes

 N Composicao da Amostra

Sexo 159 Homens Mulheres
 87 72

Escolaridade 154 Superior Pos-Graduacao
 Completo 57
 97

Faixa Etaria 155 De 21 a 30 De 31 a 40 anos De 41 a 50
 anos 61 anos
 69 25

Cargo 155 Administrativo/ Profissional Gerencial/
 Media Senior Diretoria
 Gerencia 40 73
 42

Ramo Atividade 156 Industria Comercio Servicos
 68 33 55

Anos de 154 Ate 05 anos Mais 05 ate 08 Mais de 08
Experiencia 60 anos anos
Profissional 39 55

Fonte: os Autores.


Tabela 5: Dados Descritivos das Variaveis Observadas

Competencias Desvio

 Casos Minimo Maximo Media

Analitica 159 5 10 8,29

Autocontrole 159 4 10 8,08

Comunicacao 159 5 10 8,81

Empreendedor 159 4 10 7,83

Estrategia 159 1 10 7,99

Ferramentas de 159 2 10 8,79
Controle

Legal 159 2 10 8,29

Informatica 159 4 10 8,04

Integridade e 159 5 10 8,59
Confianca

Contabilidade e 159 2 10 8,7
Financas

Negociacao 159 1 10 7,92

Ouvir 159 5 10 8,36
Eficazmente

Atendimento 159 5 10 8,43

Planejamento 159 6 10 8,69

Tecnicas de 159 2 10 8,01
Gestao

Trabalho em 159 5 10 8,82
Equipe

Gestao de 159 5 10 8,41
Informacao

Relacionamento 159 2 10 8,09
Externo

Competencias Desvio

 Padrao Assimetria Curtose

Analitica 1,19 -0,487 0,14

Autocontrole 1,21 -0,44 -0,24

Comunicacao 1,15 -1,001 1,249

Empreendedor 1,42 -0,848 1,033

Estrategia 1,6 -1,729 5,129

Ferramentas de 1,38 -2,335 4,976
Controle

Legal 1,43 -1,461 3,803

Informatica 1,27 -0,52 0,472

Integridade e 1,44 -0,872 -0,105
Confianca

Contabilidade e 1,5 -1,902 5,694
Financas

Negociacao 1,89 -2,059 4,684

Ouvir 1,19 -0,726 0,406
Eficazmente

Atendimento 1,29 -0,68 -0,057

Planejamento 1,12 -0,394 -0,726

Tecnicas de 1,61 -1,528 2,924
Gestao

Trabalho em 1,04 -0,56 0,008
Equipe

Gestao de 1,2 -0,524 -0,146
Informacao

Relacionamento 1,56 -1,104 2,616
Externo

Fonte: os Autores.

Tabela 6: Frequencia em Porcentual Atribuido pelos Respondentes a cada
Competencia

Competencias Grau de Importancia (%)

 1 2 3 4 5 6

Analitica 3,1 1,3

Autocontrole 0,6 0,6 8,8

Comunicacao 2,5 0,6

Empreendedor 5 2,5 3,8

Estrategia 1,9 3,8 8,8

Ferramentas de 1,9 0,6
Controle

Legal 1,3 0,6 2,5 3,1

Informatica 1,3 2,5 5,7

Integridade e 4,4 5,7
Confianca

Contabilidade e 1,9 0,6 3,1
Financas

Negociacao 1,9 3,8 2,5 3,1

Ouvir 2,5 6,3
Eficazmente

Atendimento 3,1 4,4

Planejamento 3,1

Tecnicas de 1,9 3,8 1,9 3,8
Gestao

Trabalho em 0,6 0,6
Equipe

Gestao de 1,9 3,8
Informacao

Relacionamento 1,9 1,3 8,2
Externo

Competencias Grau de Importancia (%)

 7 8 9 10 %

Analitica 20,8 29,6 28,8 16,4 100

Autocontrole 23,3 22,6 34,7 9,4 100

Comunicacao 6,9 27,7 28,3 34 100

Empreendedor 22 37,1 18,9 10,7 100

Estrategia 14,5 27 32,1 11,9 100

Ferramentas de 10,1 21,4 30,8 35,2 100
Controle

Legal 16,4 25,2 32,7 18,2 100

Informatica 20,8 34,6 21,9 13,2 100

Integridade e 11,9 17,6 25,2 35,2 100
Confianca

Contabilidade e 10,7 22 23,3 38,4 100
Financas

Negociacao 14,5 28,9 34,6 10,7 100

Ouvir 8,8 34 31,9 16,5 100
Eficazmente

Atendimento 15,7 22,6 31,4 22,8 100

Planejamento 11,3 30,2 23,9 31,5 100

Tecnicas de 17,6 23,9 35,8 11,3 100
Gestao

Trabalho em 8,2 29,6 28,9 32,1 100
Equipe

Gestao de 17 26,4 30,8 20,1 100
Informacao

Relacionamento 23,9 20,8 23,3 20,6 100
Externo

Fonte: os Autores.

Tabela 7: Resultado do Teste de Kruskal-Wallis

 Graus de Nivel de
Competencias Qui-Quadrado Liberdade Significancia

Analitica 0,376 1 0,581
Autocontrole 1,256 1 0,243
Comunicacao 0,204 1 0,651
Empreendedor 6,326 1 0,012
Estrategia 1,298 1 0,255
Ferramentas de Controle 0,275 1 0,600
Legal 0,002 1 0,962
Informatica 1,134 1 0,224
Integridade e Confianca 1,257 1 0,262
Contabilidade e Financas 0,012 1 0,914
Negociacao 0,336 1 0,562
Ouvir Eficazmente 2,830 1 0,092
Atendimento 1,817 1 0,178
Planejamento 2,563 1 0,121
Tecnicas de Gestao 3,383 1 0,066
Trabalho em Equipe 0,334 1 0,563
Gestao da Informacao 1,783 1 0,182
Relacionamento Externo 1,923 1 0,181

Fonte: os Autores.

Tabela 8: Alfa de Cronbach das Variaveis Observadas

Competencias Media Escala se o Variancia se o
 Item e Retirado Item e Retirado

Analitica 141,8428 183,1713

Autocontrole 142,0503 185,5797

Comunicacao 141,327 184,6898

Empreendedor 142,3019 177,1235

Estrategia 142,1384 175,1326

Ferramentas de 141,3459 177,8986
Controle

Legal 141,8428 177,4498

Informatica 142,0943 183,0986

Integridade e 141,5409 179,0094
Confianca

Contabilidade e 141,434 175,3738
Financas

Negociacao 142,2138 168,2198

Ouvir Eficazmente 141,7736 185,8851

Atendimento 141,7044 179,6909

Planejamento 141,4403 178,2353

Tecnicas de Gestao 142,1195 171,7008

Trabalho em 141,3145 190,9385
Equipe

Gestao de 141,7233 180,7837
Informacao

Relacionamento 142,0377 171,5049
Externo

Competencias Correlacao Total Alfa se o Item e
 do Item Retirado

Analitica 0,4629 0,8725

Autocontrole 0,3759 0,8753

Comunicacao 0,4301 0,8735

Empreendedor 0,5397 0,8695

Estrategia 0,512 0,8708

Ferramentas de 0,532 0,8699
Controle

Legal 0,5224 0,8702

Informatica 0,4281 0,8736

Integridade e 0,4779 0,8719
Confianca


Contabilidade e 0,5477 0,8692
Financas

Negociacao 0,5646 0,8692

Ouvir Eficazmente 0,3738 0,8753

Atendimento 0,5234 0,8703

Planejamento 0,6645 0,8663

Tecnicas de Gestao 0,5943 0,8672

Trabalho em 0,2599 0,8783
Equipe

Gestao de 0,5328 0,8702
Informacao

Relacionamento 0,6254 0,8658
Externo

Fonte: os Autores.
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