摘要:O texto faz revisão de conceitos propostos por Lotman para quem os sistemas que a arte forma são mais complexos e mais delicados do que os produzidos pela vida, e que a memória coletiva funciona como programa que atua no processamento de semioses. Busca-se, neste texto, entender, de um ponto de vista sistêmico, as implicações semióticas e temporais embutidas nessas dinâmicas. E mais: na medida em que a semiosfera, cuja estruturalidade guarda similitudes com a da biosfera, abriga um embate constante entre a permanência e a transformação e que a arte, pela sua constituição, pode apontar para patamares de rupturas. Questiona-se o enquadramento desses processos no ambiente cultural contemporâneo que é largamente midiatizado.