摘要:O artigo busca discutir o significado que o problema do “ocuparse consigo mesmo” pode desempenhar em contextos pedagógicos, de modo especial, em relação ao tema da função social do professor. Sendo tese de muitos filósofos a idéia de que o processo de socialização e de formação do Self não pode ocorrer sem essa capacidade especificamente humana de “ocupar-se consigo mesmo”, procura-se esclarecer essa expressão de acordo com Sócrates, Rousseau e Mead. Em Sócrates, o “ocupar-se consigo mesmo” assume a atitude do “dois em um” que se torna indispensável à socialização humana; em Rousseau, tal temática encontra-se inserida no seu propósito mais amplo de esboçar uma educação natural ao aluno fictício Emílio. Como nem Sócrates e nem Rousseau pensam essa problemática nos termos lingüísticos de uma teoria simbólico-interacionista da ação humana, Mead é chamado a complementá-la nesta direção.