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  • 标题:Pelo direito de recontar-se: uma análise das narrativas orais de mulheres em situação de prisão // For the right to recount it: an analysis of oral narratives of women in prison
  • 其他标题:Pelo direito de recontar-se: uma análise das narrativas orais de mulheres em situação de prisão // For the right to recount it: an analysis of oral narratives of women in prison
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  • 作者:Maria Aparecida de Barros ; Alexandra Santos Pinheiro
  • 期刊名称:Conjectura : Filosofia e Educação
  • 印刷版ISSN:0103-1457
  • 电子版ISSN:2178-4612
  • 出版年度:2015
  • 卷号:20
  • 期号:Espec
  • 页码:240-262
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Universidade de Caxias do Sul
  • 摘要:O silêncio e a invisibilidade são as palavras que melhor representam a história da mulher no decorrer de muitos séculos. Desde a antiguidade, as mulheres foram impedidas de falar, e até nos dias atuais, infelizmente, pouco se valoriza o discurso feminino. Em diversas sociedades, o direito a expressar-se é severamente combatido, punido com rigor. A essas mulheres, vilipendiadas em seus direitos, resta um único espaço: o da subalternidade. Nesse contexto de subalternidade, habitando o espaço prisional marginal, fazer uso da palavra e apropriar-se do direito à fala é um ato de coragem e de rebeldia. O presente artigo analisa o testemunho de uma mulher em situação de prisão que, até chegar ali, teve quase todos os seus direitos humanos profanados. A narrativa destaca suas experiências e traz à luz suas memórias e a maneira como dialoga com o passado. A partir da cela da prisão, a mulher produz o seu discurso, elabora o seu balbucio, que embora abafado, ultrapassa as grades e os altos muros. É através do poder de sua voz que ela reivindica o direito à fala, o direito de recontar-se, de falar de si. Neste artigo, analisamos, sob a perspectiva dos Estudos Culturais, a história narrada por VB1, uma mulher negra que cumpre pena em regime fechado. A partir desta análise, propomos uma reflexão sobre o espaço prisional, o direito à fala e o papel da memória nesse processo. Teremos como referências teóricas as identidades culturais em tempos de pós-modernidade com Stuart Hall, as reflexões sobre memória individual e coletiva de Maurice Halbwachs, estudos acerca da subalternidade com Hugo Achugar e Gayatri Spivak, espaço fronteiriço e memórias subalternas com Edgar Nolasco, reflexões sobre o papel da mulher propostas por Michele Perrot, entre outros.Palavras-chave: Subalternidade. Memorialística. Prisão.
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