摘要:Este artigo pretende problematizar as orquestrações sofridas pela experiência social contemporânea face às estratégias das tecnociências ligadas ao “mercado da subjetividade”. As noções difundidas acerca da auto-imagem do corpo e da consciência apontam para um reducionismo da experiência humana a assujeitamentos travestidos de emancipação subjetiva. Neste debate aproximam-se as críticas de M. Dery sobre as fantasias do ciborgismo, as concepções do corpo como “passagem transdutora”, por J. Gil e as exortações antecipatórias de Nietzsche rumo a uma política da existência que ainda se apresenta como um ethos de resistência: o “além-do-homem”.