摘要:O artigo apresenta uma amostra da investigação realizada durante pesquisa de mestrado, quando se procurava mapear os modos como múltiplos artefatos culturais ensinam “verdades” acerca dos sujeitos envolvidos com o Movimento Sem-Terra. Problematiza, em especial, os diferentes atributos relacionados à identidade dos sem-terra postos em circulação na escola pública por meio de um livro didático de História distribuído pelo Estado. Entre as ferramentas teórico-metodológicas utilizadas destacam-se as noções de representação, currículo e identidade, consideradas segundo o que por elas se entende na vertente pós-estruturalista dos Estudos Culturais em Educação. Os resultados obtidos apontam para o modo ambivalente como os sujeitos sem-terra foram representados na publicação escolar. O que permite discutir, ao final do artigo, a pertinência do movimento social em nossos dias e a complexidade da luta que os sem-terra ainda hoje se empenham em realizar. Palavras-chave: currículo e identidade, ensino de História, Movimento Sem-Terra.