摘要:Este artigo investiga a instabilidade dos símbolos em Moby Dick , de Herman Melville, e o perigo que a leitura simbólica representa tanto para os marujos do Pequod , navio capitaneado por Ahab, quanto para os leitores do romance. Se Ishmael, por um lado, habita as fronteiras do texto e por isso converte-se na única testemunha possível do naufrágio, ou seja, aquela que apaga seus traços identitários para poder narrar o que vivenciou, Ahab, por outro lado, investe na suposta concretude dos símbolos e, assim, desfaz-se juntamente com a dissolução do sentido primeiro atribuído à busca pela baleia branca, Moby Dick. Com o naufrágio do Pequod , o símbolo explicativo submerge para dar lugar a uma textualidade errante.