摘要：A noção de design diverge gradualmente a partir de sua conceituação como projetos de design focados na produção de objetos. Ela passa para processos open-ended orientados para a criação de serviços e a congregação das organizações. No âmbito do design participativo (PD) a abordagem emergente orientada para o futuro chamada design-depois do-design é entendida como um processo de “infraestruturação”. O processo de co-design de Recup’Kitchen é descrito como um exemplo de uma prática de design de infraestruturação dentro do laboratório urbano vivo de Bruxelas que faz parte da pesquisa “Incubadoras de Espaços Públicos”. Os resultados empíricos da respectiva pesquisa-ação ressaltam a importância de “ser errante” em um processo de design. A jornada de design se desenrola como um esforço exploratório, sem uma direção claramente delineada. O artigo argumenta que esse ser errante contribuiu para um processo de infraestruturação. Três fatores do ser errante na concepção Recup’Kitchen são discutidos: a abertura multifacetada, a incompletude orientada para o futuro e o diálogo estratégico. Este quadro se baseia em uma combinação de um quadro teórico e dos resultados empíricos do caso Recup’Kitchen. Juntos, esses fatores do ser errante ilustram como tal abordagem de design pode beneficiar as atividades de infraestruturação. Reconhecendo os benefícios de uma perda de controle e um enredamento na confusão, faz-se a sugestão de implementar esta prática errante espontânea como uma estratégia de design. Palavras-chave: design participativo, infraestruturação, processo de design errante, laboratório urbano vivo, abertura multi-camadas, incompletude orientada para o futuro, diálogo estratégico.
其他摘要：The notion of design gradually diverges from its conceptualization as framed design projects that focus on the production of objects. It shifts to open-ended processes that are oriented toward the creation of services and the congregation of organizations. In the participatory design (PD) scene the emerging future-oriented design-after-design approach is understood as a process of ‘infrastructuring’. The co-design process of Recup’Kitchen is described as an example of an infrastructuring design practice within the Brussels urban living lab of the Incubators of Public Spaces research. The empirical findings of the related action-research bring up the importance of ‘wandering’ in the design process. The design journey unfolds as an explorative endeavor without a clearly outlined direction. The paper argues that this wandering contributed to a process of infrastructuring. Three factors of the wandering in the Recup’Kitchen design are discussed: multi-layered openness, future-oriented incompleteness and strategic dialogue. This framework is based on a combination of a theoretical framework and the empirical findings within the Recup’Kitchen case. Together these factors of wandering illustrate how such a design approach can benefit infrastructuring activities. Recognizing the benefits of a loss of control and an entanglement in the messiness, the article suggests implementing this spontaneous wandering practice as a design strategy. Keywords: participatory design, infrastructuring, wandering design process, urban living lab, multi-layered openness, future-oriented incompleteness, strategic dialogue.
