摘要:Desde o século XIX, a fotografia foi articulada a um imaginário de modernidade, na medida em que seria um artefato mecânico capaz de reproduzir a realidade. Paralelamente, o artefato fotográfico foi utilizado para a realização de retratos mortuários, dando vazão à crença da captura da alma, ânimos e espíritos, experiências não condizentes com as luzes de uma certa razão. Essas articulações não passaram despercebidas pelos principais teóricos da imagem fotográfica ao longo dos séculos XX e XXI, como Susan Sontag, Philippe Dubois, Roland Barthes e Boris Kossoy. Tendo em vista essas discussões, pretende-se, neste artigo, dialogar com a historiografia sobre as relações entre a fotografia, a morte e a vida. Essas reflexões são parte de uma pesquisa docente em andamento na Universidade Estadual de Maringá.