期刊名称:Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção
印刷版ISSN:2238-3360
出版年度:2016
卷号:6
期号:1
页码:01-05
DOI:10.17058/reci.v6i1.6272
语种:Portuguese
出版社:Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção
摘要:Justificativa e objetivos: O Streptococcus agalactiae (EGB) faz parte da microbiota do trato genital feminino, no entanto, a sua importância clínica é relacionada a casos de infecção em neonatos, podendo acarretar quadros graves de pneumonia, septicemia e meningite. Com isso, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da colonização por S. agalactiae em gestantes e analisar o perfil de sensibilidade das amostras frente a antimicrobianos. Métodos: Foram coletadas amostras vaginal e anorretal de gestantes com mais de 30 semanas de gestação, no período de fevereiro a junho de 2013. As amostras foram armazenadas em meio de transporte Stuart e, em seguida, inoculadas em caldo Todd-Hewitt adicionado de gentamicina e ácido nalidíxico, com posterior subcultivo em placas de ágar sangue. Para identificação foram realizados os testes de Gram, catalase, CAMP e aglutinação em látex. Além disso, foram realizados os testes de sensibilidade aos antimicrobianos e o teste para a detecção de resistência induzida a clindamicina nas amostras resistentes a eritromicina. Foi avaliado também, por meio de entrevista, os dados demográficos, socioeconômicos e clínico-obstétricos. Resultados: Observou-se colonização em 22,5% (18/80) das gestantes analisadas. Os isolados foram sensíveis a grande maioria dos antimicrobianos testados, com exceção à eritromicina, evidenciando uma resistência em 22,2% (4/18) dos isolados. No entanto, nenhuma das amostras resistentes a eritromicina apresentou resistência induzida a clindamicina. Conclusão: A elevada colonização materna pelo S. agalactiae encontrada, enfatiza a importância do isolamento dessa bactéria no final da gestação, prevenindo a ocorrência da infecção neonatal.
其他摘要:ABSTRACT: Background and Objectives: Streptococcus agalactiae (GBS) is part of the female genital tract microbiota, however, its clinical significance is related to infections in newborns and can cause severe cases of pneumonia, septicemia and meningitis. Thus, the aim of this study is to determine the prevalence of colonization by S. agalactiae in pregnant women and analyze the sensitivity profile of the isolated front of antimicrobials. Methods: Vaginal and anorectal samples of pregnant women over 30 weeks of gestation were collected from February to June 2013. The samples were stored in Stuart transport medium and then inoculated in Todd-Hewitt broth added gentamicin and acid nalidixic with subsequent subculture on blood agar plates. For identification were performed Gram test, catalase, CAMP and latex agglutination. Furthermore, the antimicrobial susceptibility tests and the test for the detection of resistance induced clindamycin in the samples resistant to erythromycin were conducted. They are also assessed, through interviews, demographic, socioeconomic and clinical and obstetric data. Results: It was observed colonization in 22.5% (18/80) of the pregnant women. The strains were sensitive to most of the antibiotics tested except erythromycin, showing a resistance of 22.2% (4/18) isolates. However, none of the samples erythromycin resistant had induced resistance to clindamycin. Conclusion: The high maternal colonization by S. agalactiae found emphasize the importance of isolation of this bacterium in late pregnancy, preventing the occurrence of neonatal infection.
KEYWORDS: Streptococcus agalactiae. Pregnancy. Prevalence.