摘要:O presente artigo propõe uma investigação das convergências entre práxis artística e paisagem, tendo como objeto de estudo o processo de projeto do movimento Land Art e a experiência estética de suas obras à luz das reinterpretações contemporâneas do sublime e pitoresco. O Land Art surge nos anos 60 motivado pelo discurso ecológico, na busca pela reinserção do homem à Natureza por meio da arte, utilizando como suporte a paisagem, o território, os resíduos dos processos de urbanização e industrialização. A saída dos espaços de legitimação dos museus e galerias para o exterior torna-se uma crítica a mercantilização da arte, que toma forma quando se estabelece um diálogo com a paisagem, fazendo uso de sua materialidade, especificidades e transitoriedade intrínseca. Isto vem a expandir as problematizações a respeito de sua apreensão e transformações históricas, como também as possibilidades da experiência estética, que passa a incorporar todo o processo de construção da obra, desde a escolha do sítio, deslocamentos à produção de narrativas, diários de viagens, fotografias, filmes e registros diversos.