摘要:Este artigo pretende mapear gestos de criação de uma experiência jornalística no cárcere. Será cenário do estudo o presídio Evaristo de Moraes, maior unidade penal do estado do Rio de Janeiro no que se refere à quantidade de internos. A idéia é observar a materialização dessas vozes num ambiente no qual as relações de poder invariavelmente transformam e reconfiguram tanto o dizer quanto os gestos de leitura. A partir desse olhar, pretende-se discutir em que medida a reprodução do que se entende como fazer jornalístico pode significar algo além da simples apropriação de técnicas de redação para se configurar num projeto de distinção a partir de uma possível interpretação para o ethos jornalístico.