摘要:Como parte dos resultados de uma pesquisa realizada com os alunos indígenas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em 2011, apresentamos neste artigo algumas reflexões acerca da forma como os alunos indígenas Akwen-Xerente, matriculados na Universidade Federal do Tocantins (UFT), vêem os conhecimentos com os quais passam a lidar ao ingressarem na Universidade, como os comparam ao saber da sua sociedade, por eles denominado de “tradicional e natural”, e como escapam criticamente ao cientificismo ainda persistente em muitos setores da academia. Tendo em vista elementos característicos das formas Akwen de ver e interpretar o mundo, problematizamos a falta de abertura da universidade para a tradição espistemológica por eles representada.