摘要:O imenso mundo eletrônico com o qual convivemos hoje só foi possível graças a uma grande invenção do passado – a pilha. No Brasil são produzidas, anualmente, cerca de 800 milhões de pilhas comuns. Se por um lado o surgimento das pilhas trouxe considerável avanço do ponto de vista tecnológico, a sua produção em escala industrial e o baixo custo fizeram surgir outro problema – o quê fazer com essa quantidade de pilhas quando se esgota a energia? O descarte no meio ambiente é o que tem sido feito na maioria das cidades do Brasil e do mundo. No entanto, não podemos esquecer que alguns elementos químicos presentes em sua constituição não desaparecem – os metais pesados. Dentre eles destacamos, como prejudiciais ao homem, os seguintes: mercúrio (Mg), cádmio (Cd), chumbo (Pb), lítio (Li), níquel (Ni), zinco (Zn), cobalto (Co), bióxido de manganês (MnO2). Nossas leis federais e estaduais estabelecem o princípio do poluidor-pagador, porém a Resolução nº. 257 de 30 de junho de 1999 do CONAMA é pouco restritiva e permite que se jogue pilha em aterros. Nesses locais, expostas ao sol e à chuva, as pilhas se oxidam e se rompem, criando uma série de inconvenientes, como o risco de contaminação do lençol freático e conseqüentes danos à saúde da população. O mais correto seria encaminhar estas pilhas esgotadas ao tratamento adequado, onde elas fossem recicladas e, possivelmente, reutilizadas. Uma campanha de conscientização da problemática é fundamental, pois a divulgação sobre o assunto ainda não atingiu nem uma pequena parte da população.