摘要:Este estudo tem como objetivo analisar se o jovem executivo herdeiro equilibra a vida profissional e a vida pessoal. Foram ouvidos 15 jovens executivos mineiros, herdeiros das empresas de médio e grande porte. A pesquisa identificou fontes de satisfação e de insatisfação relacionadas ao sentido e ao processo do trabalho desses jovens. Foram analisados sentimentos relativos às possibilidades de crescimento profissional, inter-relacionando as obrigações de trabalho (vida profissional) e as atividades e tempo dedicados ao não-trabalho (vida pessoal). Também foi analisado o conteúdo do papel executivo, buscando diagnosticar as dimensões básicas das tarefas executadas em relação à autonomia, identidade da tarefa e significação do trabalho. Os resultados indicaram que os jovens executivos herdeiros estão satisfeitos com o nível de distribuição do tempo e da energia dedicados ao trabalho e ao não-trabalho. Por outro lado, estes jovens estão submetidos a um sistema de dominação racionalmente legitimado pela expectativa dos pais, elemento fundamental no processo da continuidade e da sobrevivência da empresa, por ocuparem um espaço específico já delimitado: são executivos “filhos do dono”. Prisioneiros da obra do predecessor e condenados a vencer por meio da continuidade de sua obra, os jovens executivos herdeiros carregam o peso da herança no cumprimento do papel esperado desde muito jovens pelo pai, família e círculo social.
其他摘要:This study aims to discuss the balance between professional and personal life of young heir executives. We interviewed fifteen young executives from Minas Gerais, Brazil, heirs of medium and big firms. The research showed sources of (in) satisfaction related to the meaning and the work process of these young executives. We discussed how they feel towards the possibilities of career advancing relating the professional obligations and the activities dedicated to personal life and leisure. It was discussed also the contents of the role of the executive to diagnosticate the basic dimensions of the tasks executed related to autonomy, identity of the task and significance of work. The results indicate that the young heir executives are satisfied with the distribution of both time and energy dedicated to work and non-working time. These executives are under a domination system rationally legitimated by parent expectations, a fundamental element in the process of continuity and survival of the firm because they occupy a specific space previously delimitated: they are the “owner children”. Prisoners of their predecessor life work and condemned to win through the continuity of their fathers´ work, the young heir executives take the burden of the heritage to fulfill the role expected since very young.